Se o Supremo Tribunal Federal (STF) levou apenas quatro dias para derrubar a decisão que suspendia a cassação de dois deputados bolsonaristas, não tem a mesma pressa quando se trata de políticos, digamos, de outros campos. O ministro Dias Toffoli também suspendeu a cassação de um deputado de Brasília, em 2020, e até hoje, 441 dias depois, não há sinais de que o caso vá a julgamento no STF. O deputado foi cassado em 7 de outubro e nove dias depois Toffoli cassou a medida. A cassação suspensa 16 de outubro de 2020 envolve um rico empresário que é deputado distrital em Brasília, José Gomes (PP). Gomes foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por "abuso de poder econômico" contra funcionários de suas empresas. A decisão vapt-vupt de Toffoli, suspendendo a punição de Gomes, saiu logo após a cassação. A suplente Luzia de Paula nem esquentou lugar. Certo de que nada lhe vai acontecer, e como o abuso de poder foi relativizado no STF, Gomes agora é pré-candidato a deputado federal.
Centenas de brasileiros têm sofrido prejuízos materiais e psicológicos com a incapacidade do governo
do México de fazer funcionar seu sistema de "autorização" de entrada no país. A instabilidade, o
tempo fora do ar e a falta de opções para obter o visto leva muitos brasileiros a perderem até R$30 mil não devolvidos por hotéis e empresas de tour, que se aproveitam da incompetência oficial para aplicar o golpe. Os casos são os mais variados, desde luas de mel frustradas a casamentos em que só o noivo teve a entrada autorizada no México. Quem foi ao consulado em SP, sequer teve a porta aberta para uma explicação. Recebeu, pela janela, papel com e-mail do "fale conosco". O cônsul José Ramón fugiu do assunto, passando a bola para o governo do seu país. Passou número e e-mail, no México, que não respondem.
A divulgação de pesquisas sobre o mesmo tema, no mesmo dia, não ajuda na credibilidade dos institutos.
Se um fala em vitória de candidato no 1º turno, outro fala em disputa acirrada, algum vai passar vergonha.
O pré-candidato a presidente Ciro Gomes (PDT) dá sinais de desespero. Sem ter mais o que prometer para tentar crescer nas pesquisas, resolveu assumir o compromisso de "liberar arquivos sobre OVNIs no
Brasil".
Sem exposição nas manchetes, Eymael (DC) empatou com Simone Tebet (MDB) e está à frente de Luciano Bivar (União), que lançou sua candidatura com festa. Terceira via poderia ser a chapa Eymael-Tebet.
Patrick Costa, ex-diretor da agência de propaganda Scala, e Rodrigo Moreira, atual gerente, deixaram
digitais em licitações nos ministérios da Saúde e Ciência e Tecnologia. São chamados no meio de
"alquimistas".
O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) disse que o projeto permitindo a penhora de imóveis para quitar dívidas é um descalabro: beneficia apenas os bancos e empurra milhares de famílias para a pobreza.
Em almoço na Associação Comercial do Rio de Janeiro, o presidente Jair Bolsonaro disse que respeitará os resultados das urnas "vença quem vencer". "Todos nós queremos eleições limpas e transparentes", avisou.
O que faz um país é seu povo. Proteger o povo é proteger a nação" Arthur Lira (PP-AL), presidente da
Câmara dos Deputados