Criada em 1995, no governo FHC, para investigar desaparecimentos e mortes entre 1961 e 1988, período que inclui o regime militar, e conceder indenizações, a Comissão de Anistia virou uma farra de R$ 319,2 milhões, segundo o relatório final do Ministério da Família, Direitos Humanos etc. A maior parte se refere a indenizações (R$ 281,2 milhões) e o restante foi gasto com mordomias, diárias, viagens, eventos etc. Com a publicação do relatório, a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos chega ao fim e será extinta após 26 anos. Ao longo desse tempo, houve casos de indenização justa, mas uma grande parte foi produto apenas de malandragem. Curiosamente, a Comissão de Mortos e Desaparecidos durou mais tempo (26 anos) que a própria ditadura militar no Brasil. Nos últimos tempos, a comissão reduziu custos com passagens, que caiu de R$ 623 mil em 2018 para R$ 4,8 mil em 2021.
O governo federal decidiu registrar, por canais diplomáticos de alto nível, na ONU, seu repúdio ao
ativismo obsessivo da ex-presidente do Chile Michele Bachelet contra o Brasil. Os diplomatas farão ver que Bachelet tem exagerado nas tentativas de fazer da ONU e do Comissariado de Direitos Humanos, que ela chefia, palanque de opositores ao atual governo, distorcendo fatos ou desqualificando iniciativas brasileiras. Por enquanto, a reclamação brasileira será realizada em termos discretos. Em Genebra para reunião da OMC, o secretário-geral do Itamaraty, embaixador Fernando Simas Magalhães, tem a missão de fazer o repúdio. Ontem, Bachelet citou "ameaças" a indígenas da Amazônia, mas silencia sobre a cruel perseguição contra índias mapuche, no Chile. Bachelet também adverte para "ameaças" a candidatos negros e gays no Brasil, mas não critica os casos de racismo e homofobia no Chile.
Empolgados com o levantamento do Paraná Pesquisas, mostrando grande vantagem do governador do DF, aliados de Ibaneis Rocha (MDB) já acham que a disputa poderá ser definida no primeiro turno.
Bolsonaro fez questão de registrar, durante entrevista a uma rádio do Recife, que o ex-líder do seu governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) "teve tudo" o que quis, mas hoje faz de conta que não o conhece, nem cita seu nome. Ele conheceu a natureza do senador.
Cabo Daciolo, o "Glória a Deush", ficou em 6º lugar na eleição de 2018 gastando R$ 808. Ficou à frente de Henrique Meirelles (MDB), que torrou R$ 53 milhões na campanha. Simone Tebet segue o mesmo roteiro.
Com muito cuidado para não parecer (mas parecendo) que apoia Jair Bolsonaro, a CUT, braço sindical do PT, se posicionou contra a inclusão do PCO, que pediu a dissolução do STF, no "inquérito das fake news".
O Partido da Causa Operária confirmou a impressão de "centenas de milhares de panfletos" que pedem a
dissolução do Supremo. "A ditadura do STF mexeu com quem não devia, o partido de militantes", avisou.
O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados se reúne nesta terça (14) para instaurar processo contra
Glauber Braga (Psol-RJ), acusado de comportamento "desrespeitoso e agressivo" contra diversos deputados.
"Eliminaremos essa descrença generalizada que há hoje no país". Senador Álvaro Dias (Pode) propõe alterar a forma de indicação para ministro do STF