Se a decisão coubesse aos ministros de Jair Bolsonaro, Paulo Guedes (Economia) seria mais um desempregado. São frequentes as queixas contra interferências de Guedes em searas alheias e o estilo agressivo contra colegas. Alguns, discretos, como o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, evitam polemizar. Mesmo tendo sido acusado por Guedes, perante Bolsonaro, de haver contribuído na alta da inflação pela "demora" para elevar as taxas de juros. Neto reagiu, o tempo fechou. Guedes também tem certa fixação, várias vezes refutada, para subordinar a política externa brasileira aos interesses da economia. Ele exigia que o Brasil endossasse sem senso crítico (ou discussão) a posição da OCDE sobre a Rússia. O Itamaraty resistiu, ele esbravejou. O czar da economia tentou humilhar importante diplomata, fluente em vários idiomas, ao citar um livro: "Eu recomendo, tem em português". Outro problema ocorreu quando Guedes quis tomar a decisão unilateral de reduzir a tarifa externa comum, o que implodiria o Mercosul.
O Congresso Nacional já aprovou 116 leis, desde março de 2020, para combater os efeitos da pandemia da Covid no País. De lá para cá, em média, foi aprovada uma nova lei, tanto na Câmara dos Deputados, quanto no Senado, a cada sete dias de pandemia.
Negociações de apoio do PSDB e União Brasil ao PT de Lula é um tiro na história dos partidos. Em 2006, por exemplo, o encontro nacional do PT liberou aliança com qualquer partido, exceto PSDB e PFL.
A Associação Internacional de Transporte Aéreo exultou com o veto de Bolsonaro à gratuidade de
bagagem. A entidade agora garante as empresas vão "parar de investir" se o Congresso derrubar o veto.
Rodrigo Pacheco resolveu encarnar Conselheiro Acácio, personagem de Eça de Queiroz, que abusava da pompa balofa e da postura de pseudo-intelectualidade comum entre alguns políticos. Esta semana, Pacheco chamou desmatamento de "retirada de vegetação degenerativa".
Deputados do Novo vão à Justiça contra pensão ao ex-governador gaúcho Eduardo Leite, que em maio
embolsou R 39,9 mil. Segundo os parlamentares, Giusepe Riesgo e Fabio Ostermann, a lei da regalia foi revogada antes da renúncia do tucano.
Pelas contas o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), há uma diferença de gestão nítida entre os últimos
governos. "Um destruiu 3 milhões de empregos" enquanto o atual "gerou 12 milhões de empregos".
Além de pedir a dissolução do Supremo Tribunal Federal, o Partido da Causa Operária (PCO) defende
também "dissolução imediata do TSE", que "tem por função impedir a livre candidatura e campanha
eleitoral."
"Se quisermos ver como o Brasil pode piorar (e muito), basta devolvê-lo à Larapiolândia"Deputado Alceu
Moreira (MDB-RS) alerta sobre o "modelo da esquerda"