Chega a ser revoltante a falta de respeito e até de comiseração do setor público com os pagadores de impostos que os sustentam. Questionado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que o dinheiro público gasto por candidaturas indeferidas não precisa ser restituído. “Não há na lei ou resolução do TSE que vincule a obrigatoriedade de devolução de recursos públicos em razão do indeferimento da candidatura”, diz a nota enviada à coluna, sem qualquer ressalva aos casos claramente dolosos. Aqueles que tentaram “candidatura se colar, colou” e meteram a mão no dinheiro do Fundo Eleitoral só precisam “prestar contas” do oportunismo. Para Ministério Público Eleitoral, salve!, candidatos impugnados precisam devolver as verbas recebidas. Mas o TSE julga “caso a caso”. Os gastos dos ex-governadores Agnelo Queiroz (PT) e Arruda (PL), impugnados, ficam pendurados no bolso do pagador de impostos. Em 2018, candidatos barrados na Justiça Eleitoral receberam quase R$40 milhões (principalmente) do fundão eleitoral e outras doações.
O desempenho da economia sob Jair Bolsonaro e Paulo Guedes tem desmentido previsões catastróficas de supostos especialistas e economistas desde o fim da pandemia. A previsão pessimista para o PIB, no início do ano, era de 0,28%. Agora já é de 3% para este ano e para 2023, como lembrou o ex-ministro de FHC Luiz Carlos Mendonça de Barros, que fez uma espécie de mea culpa em nome de ex-colegas de governo que agora apoiam Lula. Chamou as previsões de “vexame”. “A raiva contra Bolsonaro afetou as previsões econômicas” admitiu Barros ao Estadão. “Vexame. Eles [economistas] erraram demais”. Quem caiu na lorota precificou a vitória de Lula no 1º turno e se deu mal. O dólar, por exemplo, que chegou a bater R$5,40, desabou mais de 3%. O caso dos analistas de noticiário se repete em relação às previsões sobre as taxas de desemprego, inflação, confiança etc.
A presidente da Caixa, Daniella Consentino, revelou algo que nunca foi notícia: o Brasil tem atualmente o governo mais digital das Américas, superando inclusive os Estados Unidos, e o 7º mais digital do mundo.
Não são casuais as referências à falta de memória de FHC declarando apoio a Lula, que tentou destruir seu governo e o Plano Real. Amigos e familiares andam preocupados com sua progressiva perda de memória.
No DF, a deputada distrital eleita Dayse Amarilio (PSB) diz que manterá a luta dos tempos de líder sindical dos enfermeiros, sua categoria, mas avisa que sua atuação será bem mais ampla, em defesa da sociedade.
Nos EUA, o noticiário nem lembra da eleição no Brasil. Com a Bolsa em queda, perspectiva de aumento de juros, tensão com a Ucrânia etc., as manchetes de lá quase não mencionaram o 2º turno de Bolsonaro x Lula.
O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, mostrou que não há relação de subordinação política ao antecessor João Dória, que, isolado em seu próprio partido, fez opção pelo “muro” e provocou a “rebelião” de aliados.
Ministro aposentado do Superior Tribunal Militar, ex-deputado federal e aviador Flávio Flores da Cunha Bierrenbach lança nesta segunda (10) o livro “Asas e Imaginação”, no Santo Colomba, em São Paulo, às 18h.
Com 32,7 milhões de eleitores que se abstiveram de votar, a justiça eleitoral pode faturar alto. Se todos os eleitores faltosos precisarem pagar a taxa de R$3,51, serão R$115 milhões para os cofres eleitorais.
Tiririca (PL-SP) já teve 1,5 milhão de votos, desempenho semelhante ao de Guilherme Boulos (Psol), mas desta vez o eleitor paulista quase conseguiu tirar dele o mandato. Somou apenas 71 mil votos.
...o jogo só termina quando a urna apita.