O impulsionamento de conteúdos eleitorais nas redes sociais gerou controvérsia em 2018 entre os que pretendiam remar contra a maré da tecnologia. Este ano, com a ampla adoção da prática, empresas "big tech" como Facebook e Google faturaram R$239,6 milhões em apenas dois meses de campanha. O gasto já está entre os cinco maiores dos orçamentos dos partidos políticos, superando até o que foi pago a advogados milionários nestas eleições, as mais judicializadas da História.
O gasto nas campanhas com redes sociais só perde para outras estratégias tradicionais de propaganda, com "eficácia" comprovada. A "atividade de militância e mobilização de rua" mexe com a economia, ainda mais em pequenas cidades. Custou-nos R$362,6 milhões
O alarde feito sobre a não veiculação de inserções de rádio se explica por R$374,5 milhões gastos por campanhas nesse tipo de propaganda. Produção de publicidade em material impresso com as propostas dos candidatos para distribuir aos eleitores consumiram R$849,3 milhões.
Os jornalões de sempre deram chilique com o chamamento do PL nas redes sociais para que os seus eleitores se tornem "fiscais de Bolsonaro", insinuando que a atividade política do partido tem a intenções obscuras. Curiosamente, na última semana do primeiro turno, o PT de Lula fez uma convocação idêntica através do seu site oficial, para que o apoiador petista vire fiscal e "se torne os olhos de Lula".
O PT criou até um "Manual de Orientação", documento em .pdf que dá as principais dicas de como o fiscal petista deve atuar. Além das regras de vestuário e nomeação dos "delegados", a cartilha do PT lembra: "A polícia se conservará a 100 m da seção eleitoral". "É permitido ao eleitor permanecer nas dependências da zona eleitoral vestindo ou portando material que identifique algum candidato", diz o PT.
O craque Neymar merece pedidos de desculpas pelos ataques covardes contra ele, após a Justiça da Espanha retirar as suspeitas de fraude fiscal, encerrando o caso. Mas não se deve esperar nada dos canalhas.
Em São Paulo, é maior o temor da volta do PT (49,4%) do que Bolsonaro continuar no poder (38,4%), segundo pesquisa da Futura Inteligência para o Banco Modal. E 5,6% têm medo de ambas as situações.
Caso se confirme a margem de diferença entre Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT) previsto pela pesquisa nacional Modal/Futura, o atual presidente vencerá a disputa por 0,6%. Menos de um milhão de votos.
Foi preciso aparecer um moço bilionário, Elon Musk, para restabelecer o respeito à liberdade de expressão no Twitter, acabando um triste período do obscurantismo, da patrulha ideológica e do pensamento único.
A eleição este ano dá vida a memes. Meses atrás o Twitter "denunciou" futuros outdoors da Copa '22, número do presidente. Ontem os jornalões noticiaram que a Copa "é usada para promover ilegalmente Bolsonaro".
Estudo da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) revelou que as exportações brasileiras para os demais países da América do Sul chegaram a US$ 18 bilhões no primeiro semestre, alta de 47,5% em relação ao segundo semestre de 2019, último antes da pandemia.
A ONG Transparência Eleitoral Brasil vai realizar "acompanhamento" da votação no domingo (30) em 40 cidades com equipes locais, além de seis cidade estrangeiras. No primeiro turno, zero problemas identificados.
A turma da patrulha ideológica do Twitter continua agindo, despedindo-se do triste papel a que se prestam. Elon Musk no comando promete que censura no Twitter logo será coisa do passado. Passado vergonhoso.