Aulas presenciais em Pernambuco só poderão ser retomadas com 50% da capacidade máxima nas salas
No próximo dia 5, apenas o ensino médio na rede pública e as escolas da rede privada, para todas as etapas da educação básica, poderão voltar a funcionar
As salas de aula das escolas, faculdades e universidades, públicas e privadas de Pernambuco, só poderão funcionar com 50% da capacidade máxima, segundo informou o governo de Pernambuco na tarde desta quinta-feira (25). As aulas presenciais, que inicialmente seriam liberadas a partir da próxima segunda-feira (29), só serão retomadas no dia 5 de abril, após o feriadão de Páscoa.
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No próximo dia 5, apenas o ensino médio na rede pública e as escolas da rede privada, para todas as etapas da educação básica, poderão voltar a funcionar. O ensino presencial para a rede pública permanece sem liberação, pelo governo estadual, para séries do ensino fundamental e da educação infantil.
A interrupção das aulas presenciais afeta cerca de 700 mil discentes da educação básica de Pernambuco (400 mil na rede particular, em todas as etapas; e 300 mil do ensino médio da rede estadual).
O presidente do Sindicato das Escolas Privadas de Pernambuco (Sinepe), José Ricardo Diniz, classificou como positiva a decisão do governo do Estado acerca da volta às aulas presenciais.
"A notícia de que o retorno às atividades escolares no modelo híbrido se dará a partir de 5 de abril estava dentro do nosso leque de possibilidades, fruto do senso de realidade com que sempre atuamos na condução das questões de interesse da escola particular de Pernambuco. Entendemos, pois, como positivo o posicionamento do governo do Estado", afirmou o presidente do Sindicato das Escolas Privadas de Pernambuco (Sinepe), José Ricardo Diniz.
Para o Sindicato dos Professores da Rede Particular de Pernambuco (Sinpro), a decisão de autorizar o retorno das aulas para 5 de abril foi precipitada. "Não há nenhum dado científico que aponte que daqui a uma semana haja uma situação segura para retorno das aulas presenciais. Todos os diagnósticos mostram aumento de casos e mortes em Pernambuco", disse o presidente do Sinpro, Helmilton Bezerra.
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O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) também criticou a liberação. "Reafirmamos nossa posição contrária ao retorno das aulas e atividades presencias neste momento grave da pandemia caracterizada por uma emergência sanitária", afirma a vice-presidente do Sintepe, Ivete Caetano.