PRECATÓRIOS DO FUNDEF 2022: Professores de Pernambuco receberão três abonos. Entenda
Dinheiro que será pago nesta semana do precatório do Fundef de Pernambuco é apenas o primeiro abono. Todos terão direito a mais duas parcelas, em 2023 e 2024
O abono que os profissionais do magistério da rede estadual de Pernambuco vão receber nesta semana, referente ao precatório do Fundef, é apenas o primeiro. Estão previstos mais dois repasses: o segundo em 2023 e o terceiro em 2024.
No total, o Estado de Pernambuco vai ganhar da União R$ 4,3 bilhões, divididos em três parcelas (40% este ano, 30% em 2023 e 30% em 2024).
O dinheiro do precatório do Fundef é resultado de uma ação movida pelo governo estadual 20 anos atrás, em 2002.
Pernambuco (assim como outras unidades da federação e municípios) questionou a União quanto aos valores repassados durante o período de existência do Fundef (1997 a 2006).
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Professores que atuaram na rede estadual entre 1997 e 2006 vão ganhar o abono. O valor que aparece na consulta do site dos precatórios é referente à primeira parcela, ou seja, deste ano de 2022.
DINHEIRO DO ABONO DO FUNDEF
Da primeira parcela que o governo federal pagou agora, no valor de R$ 1,7 bilhão, 60%, o que soma R$ 1 bilhão e 55 milhões, serão rateados por cerca de 52 mil profissionais da educação.
O dinheiro entrou na conta do Estado nesta quarta-feira (24). Até sexta-feira (26) o governo de Pernambuco promete pagar o primeiro grupo de beneficiados: 35 mil professores da educação básica (estatutários, temporários e celetistas) que ainda têm vínculo com o Estado, entre ativos e aposentados. Os demais receberão em setembro.
VALORES DOS PRÓXIMOS ABONOS DO FUNDEF
Neste ano de 2022, o Estado recebeu 40% do valor total da dívida da União. Em 2023 serão pagos mais 30%. E em 2024 os outros 30% restantes.
Portanto, cada professor que este ano ganhará o abono terá mais uma parcela em 2023 e outra em 2024. A diferença será no valor, uma vez que o montante a ser rateado nesses anos terá uma soma diferente de 2022.
Mas a estimativa é que os valores de 2023 e 2024 fiquem no mínimo igual aos de agora pois haverá a correção monetária nos próximos anos.