Com Estadão Conteúdo
Circulou nas redes, durante a campanha para as eleições presidenciais deste ano, a informação falsa de que o ex-deputado federal Jean Wyllys seria ministro da Educação no governo de Lula.
O boato foi desmentido tanto pela campanha petista quanto pelo ex-parlamentar, que declarou em sua conta do Twitter que não foi convidado e nem pretende assumir a pasta.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
O atual ministro da Educação, no governo Bolsonaro, é Victor Godoy Veiga (em exercício desde março/22). Antes, a pasta foi ocupada por Ricardo Vélez (Jan-Abr/19), Abraham Weintraub (abr/19-jun/20) e Milton Ribeiro (jul/20-mar/22).
QUEM VAI SER O MINISTRO DA EDUCAÇÃO DE LULA?
Foi especulada, durante a campanha e eleição de Lula, a volta do ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) à pasta.
Conforme apuração do UOL, no entanto, Haddad confidenciou a pessoas próximas que não tem interesse em ocupar novamente o cargo de ministro da Educação.
No Partido dos Trabalhadores, há quem pense que ele tenha perfil para o Ministério da Economia, já que possui mestrado na área. O nome de Haddad também é cogitado para a Casa Civil e Planejamento.
ÁREA DA EDUCAÇÃO NA TRANSIÇÃO DE GOVERNO
O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), nomeado o coordenador da equipe de transição, apresentou nesta segunda-feira (14) os nomes que vão compor grupos de trabalho da Educação, Esportes e Juventude no gabinete de transição (GT) do novo governo.
A equipe conta com o ex-ministro Henrique Paim para coordenar o núcleo de Educação.
Paim foi secretário-executivo do MEC entre 2006 e 2014. Antes, havia presidido o Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE). Em fevereiro de 2014, foi nomeado ministro pela presidente Dilma Rousseff. Ficou no posto até o fim do primeiro mandato da petista. Atualmente, é professor da FGV.
Confira a lista completa de nomes indicados para o GT de Educaçaõ
- Andressa Pellanda, coordenadora-geral da Campanha Nacional pelo Direito À Educação
- Alexandre Schneider, ex-secretário municipal de Educação de São Paulo
- Binho Marques, ex-governador do Acre
- Cláudio Alex, presidente do Conif e reitor do IFPA
- Heleno Araújo, presidente da confederação nacional dos trabalhadores em educação (CNTE-PE)
- Henrique Paim, ex-ministro da Educação
- Macaé Evaristo, ex-secretária municipal de Belo Horizonte, deputada estadual eleita por MG
- Maria Alice "Neca" Setúbal, presidente do conselho consultivo da Fundação Tide Setubal
- Paulo Gabriel, ex-reitor da Universidade Federal do Recôncavo Baiano
- Priscila Cruz, presidente executiva do Todos pela Educação
- Ricardo Marcelo Fonseca, presidente da Andifes
- Rosa Neide, ex-secretária estadual da Educação do Mato Grosso e deputada federal
- Teresa Leitão, ex-deputada estadual, senadora eleita (PT-PE)
- Veveu Arruda, ex-prefeito de Sobral (CE)
SIMONE TEBET VAI SER MINISTRA NO GOVERNO LULA?
Também foi cogitado para assumir a pasta da Educação o nome da senadora Simone Tebet (MBD). Ela também foi a 3ª candidata mais votada para a presidência no primeiro turno e, no segundo turno, declarou voto e apoio a Lula. Especula-se, ainda, que ela possa assumir o Ministério da Agricultura.
O apoio de Tebet a Lula não foi condicionado a cargos. Contudo, ela pediu ao então candidato que, se fosse eleito, adotasse algumas de suas propostas na área social e de educação, como a criação de uma poupança no valor de R$ 5 mil para jovens que concluírem o ensino médio.
Entre os petistas, no entanto, o nome mais falado para assumir o Ministério da Educação é o da atual governadora do Ceará, Izolda Cela (sem partido).