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Por Mirella Araújo e equipe
FUVEST 2023

FUVEST 2023 SEGUNDA FASE: Caneta preta ou azul? Veja o que pode e o que não pode levar

A segunda fase da Fuvest 2023, principal forma de ingresso na Universidade de São Paulo (USP), ocorre neste domingo (8)

Cadastrado por

Milena Galvão

Publicado em 08/01/2023 às 5:00
Primeiro dia de Vestibular da UFRGS 2023 será neste sábado - MARCOS SANTOS/USP IMAGENS

Com Estadão Conteúdo

A segunda fase da Fuvest 2023, principal forma de ingresso na Universidade de São Paulo (USP), ocorre neste domingo (8), a partir das 13h.

Neste ano, 114.432 inscritos disputam 11.147 vagas - 8.230 destinadas para seleção pelo vestibular e 2.917 vagas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

Alguns estudantes ainda estão em dúvida quanto a cor da caneta que deve ser utilizada na prova. Veja abaixo o que pode e o que não pode na Fuvest 2023.

O que levar na Fuvest 2023?

Obrigatório

O que pode levar?

O que é proibido levar na Fuvest 2023?

Possíveis temas da redação

Wellington Costa explica que a Fuvest tende a apresentar temas de redação mais universais, atemporais e filosóficos. Por isso, segundo ele, pode abordar, por exemplo, questões sobre a verdade no mundo contemporâneo, ou mesmo a relação entre política e religião.

"A primeira fase deste ano foi um pouco surpreendente, com mais questões politizadas do que antes, se aproximando muito do vestibular da Unicamp", diz Felipe Leal, professor de redação do curso Anglo.

De acordo com Leal, alguns dos possíveis temas são o papel da mulher negra na sociedade, que já caiu na primeira fase, e o futuro do trabalho, tendo em vista o aumento da informalidade e dos modelos de trabalho home office.

Outros possíveis temas de redação

"É uma questão que tem sido bastante discutida no Brasil e no mundo. Tem a ver com as pessoas votarem e depois não se sentirem representadas; com crises em instituições da democracia, como a imprensa; crises econômicas que vêm ocorrendo desde 2008; e destituições de presidentes na América Latina e no mundo", diz Felipe Leal. "Uma referência interessante em um tema como esse é Habermas, com a ideia de democracia deliberativa", complementa o professor.

Neste tema, pode-se utilizar como gancho os atentados recentes, como o que aconteceu recentemente em Espírito Santo. "Existem várias referências possíveis, entre elas uma frase de Adorno que eu gosto muito, em que ele diz que ‘o papel da educação é Auschwitz não se repita’", diz Felipe, lembrando que é possível falar do papel da internet e da educação em relação ao problema, abrindo margem para uma discussão sobre liberdade de expressão.

Sobre este tema, pode-se discutir o discurso de coaching nas redes sociais, a exigência da hiper produtividade, a responsabilização individual e o pensamento mágico, em que querer é poder. "É possível relacionar com ‘A Sociedade do Cansaço’, do filósofo sul-coreano Byung-Chul Han", comenta Felipe.

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