O Sintepe (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco) convocou a categoria para mais dois dias de paralisação em toda a rede estadual de ensino, nestas segunda e terça-feira, 8 e 9 de maio.
O movimento faz parte da Campanha Salarial Educacional 2023 e exige do Governo do Estado o reajuste do Piso Salarial do Magistério - que em 2023 é de 14,95%.
Nesta semana, haverá várias paralisações organizadas pelo Sindicato. Na segunda (8), terá a Vigília da Educação, que acontecerá em frente à SAD (Secretaria de Administração), na Avenida Antonio de Goes, entre às 15h e 18h.
A vigília tem como objetivo dar apoio à Comissão de Negociação do Sindicato que estará reunida com o Governo.
Já na terça (9), às 9h, o Sindicato realiza uma Assembleia Geral para discutir os termos da negociação com o Governo.
Nas quarta e quinta-feira (10 e 11), o Sintepe participa de um Seminário com demais sindicatos da educação pública para tratar do monitoramento do uso dos recursos do Fundeb.
Na sexta-feira (12), às 14h, no Auditório G2, da Unicap, realizará mais um debate sobre a Antirreforma do Novo Ensino Médio, lançando o Comitê contra a Antirreforma do NEM.
O evento terá a presença da senadora Teresa Leitão (PT/PE) e do presidente da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), Heleno Araújo.
No último dia 14, a Secretaria de Educação propôs o reajuste salarial do Magistério para professores e professoras que recebem menos de R$ 4.420,55. Segundo o Sindicato, apenas uma parcela mínima de professores seria contemplada com a decisão.
Mesmo com a negociação, o reajuste só viria em parcelas a partir de outubro. Aposentados e funcionários da Secretaria de Educação ficaram de fora.
A proposta do Governo não foi aceita durante assembleia da categoria ocorrida no mesmo dia.
"Governadora, já passou da hora! Pague o reajuste do Piso na Carreira da Educação", diz a campanha feita pelo Sindicato pelas redes sociais.
O Sindicato esclarece que a reposição das aulas dos dias de paralisação "é um direito do estudante que deve ser garantido pelo governo e só acontecerá se não houver o desconto das faltas".
O Sintepe também afirma que o calendário de reposição das aulas faz parte das discussões da Mesa de Negociação, o que geralmente entra no acordo final firmado entre Sindicato e Governo.
REPOSIÇÃO DAS AULAS
AGENDA DE PARALISAÇÕES