O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2022 foi aplicado em novembro e os resultados foram entregues em fevereiro.
A prova é a principal forma de acesso ao ensino superior no Brasil e na última edição teve 3,4 milhões de inscritos.
Apesar disso, 3 mil corretores da redação do exame alegam que não receberam o pagamento pelas correções, que foram realizadas entre dezembro e janeiro. As informações são do UOL.
De acordo com os professores, a correção de cada prova custa 3 reais, valor que não recebe reajuste há anos.
PAGAMENTO
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) é o órgão responsável pelo pagamento do serviço aos corretores. Em nota a FGV divulgou que não recebeu o dinheiro que seria repassados aos corretores.
A FGV esclarece que o processo de correção das redações ainda não se encerrou, "uma vez que, divulgado em 9 de fevereiro de 2023, o resultado específico dessa etapa, encontra-se em conclusão da fase recursal e, após, haverá a etapa de consolidação de dados, conferindo-se, com indispensável minúcia, o número de redações corrigidas por colaborador. A isto alia-se, ainda, que em relação ao ENEM 2022, a troca de Governos causou pequeno, mas incontornável, reflexo no cronograma de conclusão do processamento do Exame".
"A FGV, em função de pendências provenientes da gestão do Enem de 2022, ainda da administração passada, até a presente data não recebeu os valores referentes à correção das redações do exame", reforça.
"O que a nova direção do Inep está empenhada em solucionar, permitindo, com isto, que a FGV conclua, no menor prazo possível, o pagamento dos revisores que atuaram nas referidas correções.", continuou em nota.
Já o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), responsável por contratar a FGV não comentou o problemas com o repasse do pagamento.
"A responsabilidade pela remuneração dos corretores das redações do Enem 2022 é da Fundação Getúlio Vargas (FGV), instituição que faz parte do consórcio aplicador da edição.", divulgaram em nota.