Em todo o Brasil, os professores contratados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que é supervisionada pelo Instituto de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep), ainda não receberam o pagamento pelas correções das redações do Enem 2022.
Os professores deveriam ter recebido por quantidade de redações corrigidas, podendo corrigir até 200 redações por dia.
Os valores pagos pelas redações são diferentes da primeira à terceira correção, sendo de R$ 3 para a primeira correção e R$ 3,30 para as demais.
As reclamações sobre o atraso no pagamento chegaram às redes sociais da FGV e do Inep, com os professores levantando a tag "#FGVcaloteira".
"Os corretores do Enem estão sem pagamento. É necessário um mínimo de respeito com os profissionais da educação", diz um dos comentários.
ENEM: Corretores da REDAÇÃO DO ENEM denunciam PAGAMENTO ATRASADO
QUANDO OS CORRETORES DO ENEM SERÃO PAGOS?
Os corretores reclamam que não é a primeira vez que ocorre atraso nos pagamentos. Em 2022, o atraso passou de um mês, segundo relatos dos professores.
O prazo estipulado para o pagamento era em março deste ano, porém, até o momento (maio), o pagamento ainda não foi efetuado.
A FGV informou que não pode garantir um prazo para o pagamento dos corretores, uma vez que o processo de correção das redações ainda não foi finalizado.
A instituição alegou que houve um pequeno reflexo no cronograma de conclusão do processamento do exame devido à troca de governo.