Estudantes de 17 estados do Brasil e de vários países participam, desta quarta-feira (22) até a sexta-feira (24), da 29ª edição da Feira Ciência Jovem – uma das principais feiras científicas do Brasil - promovida pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti/PE), por meio do museu interativo Espaço Ciência. O encontro acontece este ano, excepcionalmente, numa instituição de ensino, na Escola Técnica Estadual Professor Agamenon Magalhães (ETEPAM), no bairro da Encruzilhada, no Recife.
Quem visitou o local neste primeiro dia de atividades, pôde conferir a abertura com a presença da secretária estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Mauricélia Montenegro, e de representantes do Espaço Ciência, ETEPAM, Gerências Regionais de Educação (GREs) e da Secretaria Estadual de Educação (SEE). Nos estandes estavam os alunos ávidos para explicar aos visitantes como foi realizado o projeto, os desafios enfrentados e, sobretudo, a solução inovadora que trazem. A abertura contou com a apresentação da Banda Marcial do Colégio Nóbrega.
“A Ciência Jovem, além de funcionar como ambiente fomentador de iniciativas científicas realizadas nas escolas, tem como principal objetivo tornar a ciência mais acessível para a sociedade, promovendo a democratização do saber e despertando o interesse científico nos jovens e nas crianças. Aqui [na feira] estão as ideias e soluções inovadoras excepcionais desenvolvidas ao longo do ano”, destacou a secretária Mauricélia Montenegro, que ressaltou o apoio da SEE na realização da feira.
A diretora da ETEPAM, Andrea Vieira, há três anos à frente da instituição, falou sobre a importância de sediar o encontro. “Estou recebendo pela primeira a Ciência Jovem. É uma grande honra para a ETEPAM, a escola técnica mais antiga do Brasil, receber um movimento de ciência e tecnologia como esse”, afirmou.
Os estudantes Felipe Alves da Silva e Luan Pereira, ambos da GRE/Sertão (Petrolina), estão apresentando o projeto Inclusão Através da Arte Visual em que denota a importância do processo inclusivo por meio das habilidades artísticas dos alunos fazendo o uso de materiais recicláveis. “Estou gostando de participar da feira, de apresentar meu trabalho. Eu gosto muito da Fómula 1, o carro que mais gosto”, disse Luan, mostrando os detalhes dos carros que ele produziu.
O evento conta com premiações que serão entregues para seis diferentes categorias: Iniciação à Pesquisa, Divulgação Científica, Incentivo à Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico, Educação Científica e Francis Dupuis (projetos internacionais).
Além dessa premiação, os projetos com as maiores pontuações recebem credenciais e podem participar de outros eventos nacionais e internacionais. Fazem parte da programação também as Plenárias de Educação Científica voltadas para professores e gestores da Educação, que terão a oportunidade de dialogar sobre suas experiências pedagógicas. São 46 projetos desenvolvidos por educadores.
Os participantes da feira também podem desfrutar de apresentações culturais, além de visita ao Museu do Homem do Nordeste e tour pelo Sítio Histórico de Olinda.
NÚMEROS
Dos 260 projetos de cunho nacional e internacional inscritos na feira, 194 são de Pernambuco, seguido de Alagoas, Bahia, Ceará e Amapá. Na categoria internacional, o evento conta com projetos da Espanha, México, Paraguai e Porto Rico. Os trabalhos são desenvolvidos por estudantes da Educação Infantil ao Ensino Médio/Técnico. A previsão é de que dez mil pessoas visitem a feira durante os três dias.