Em Pernambuco, 779 mil pessoas (10,1%) com 15 anos ou mais eram analfabetas em 2023, o que representa uma queda de 1,9% em relação a 2016, quando o índice foi de 12%. É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) Educação, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (22).
Já os pernambucanos de 60 anos ou mais, a taxa de analfabetismo registrada no ano passado foi de 27,9%. Segundo o IBGE, esses resultados indicam que as gerações mais novas estão tendo maior acesso à educação e sendo alfabetizadas ainda enquanto crianças.
O número de pessoas sem instrução vem caindo em Pernambuco, de 12,3% em 2016 para 9,5% em 2023. O nível de instrução é o indicador que capta o nível educacional alcançado por cada pessoa, independentemente da duração dos cursos por ela frequentados.
Como as trajetórias educacionais das pessoas variam ao longo da vida, esse indicador é mais bem avaliado entre aquelas pessoas que já poderiam ter concluído o seu processo regular de escolarização, em geral, em torno dos 25 anos.
ENSINO MÉDIO
Ainda segundo os dados da PNAD Contínua Educação 2023, a maior parcela da população pernambucana tem ensino médio completo ou equivalente (31,3%), seguido de perto por aqueles com o ensino fundamental incompleto ou equivalente (30,9%). O ensino superior completo é o terceiro grupo com maior parcela da população (14,4%).
O ensino fundamental completo ou equivalente 6,7%, ensino médio incompleto ou equivalente (4,2%) e ensino superior incompleto ou equivalente, (2,9%) representam parcelas menos expressivas da população pernambucana.
A análise dos indicadores ao longo do tempo mostra uma clara tendência de queda entre a população sem instrução ou ensino fundamental incompleto, enquanto cresce a parcela dos que completaram o ensino médio e superior.
REDE PÚBLICA É O PRINCIPAL ACESSO
O número médio de anos de estudos das pessoas de 25 anos ou mais de idade no Estado de Pernambuco é de 9 anos, segundo o levantamento . Um aumento de 0,9 em relação a 2016. E superior à média nacional de 8,7 anos.
A rede pública de ensino é a principal meio de acesso à educação no Estado. Com relação a frequência de acordo com cada etapa de ensino, 63,6% frequentavam a creche e pré-escola; 78,1% o ensino fundamental; 87,7% o ensino médio.
No recorte abordando o ensino superior, os dados mostram que 27,4% é referente aos que frequentavam a graduação e, 33,4% estão entre os que fazem especialização, mestrado e doutorado.