Escolas indígenas da Rede Estadual recebem conectividade via satélite
Quatro unidades de ensino foram contempladas com serviços de Internet via satélite e equipadas com computadores para professores e estudantes
O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Educação e Esportes (SEE) anunciou um marco significativo na educação das comunidades indígenas do território Xukuru, em Pesqueira, no Agreste do Estado. Quatro escolas estaduais indígenas receberam serviços de Internet via satélite com velocidade de 10 Mbps, além de novos computadores para professores e alunos.
O projeto te como principal objetivo melhorar o ensino e a pesquisa, oferecendo novas oportunidades para o desenvolvimento educacional nas comunidades, segundo destacou a pasta de Educação.
A entrega marca o início da implementação de Internet para as 160 escolas indígenas da Rede Estadual. As escolas beneficiadas neste primeiro momento foram: Escola Estadual Indígena Antônio Monteiro Leite; Escola Estadual Indígena Antônio Marinho Falcão; Escola Estadual Indígena José Nogueira Neto; e Escola Estadual Indígena Pedro Quinquim de Espíndola. Todas estão vinculadas à Gerência Regional de Educação (GRE) Sertão do Moxotó Ipanema - Arcoverde.
Ivanildo Guerra, gerente geral de Tecnologia da Informação da SEE, destacou o importante compromisso nesta etapa de modernização das escolas. “Estamos dedicados a garantir que todos os alunos tenham acesso à educação digital, promovendo a inclusão e o desenvolvimento nas comunidades indígenas”, afirmou.
NOVOS DISPOSITIVOS
A SEE informou que está investindo para substituir computadores antigos e aumentar a quantidade de novos dispositivos, com o objetivo de reduzir a obsolescência tecnológica para 20% até 2024 e eliminar a obsolescência até 2025. A meta é aumentar a disponibilidade de computadores para estudantes de 4% para 20%.
A Secretaria também disse estar focada em apoiar a implementação de políticas públicas educacionais, incluindo ações para promover a inclusão digital de professores e alunos, especialmente aqueles em situações de vulnerabilidade tecnológica, como indígenas e quilombolas.