Economia no paraíso

Fiscalização do TCE gera economia de R$ 6 milhões em licitação de Fernando de Noronha

Ilha está em disputa com o governo Bolsonaro e Estado anunciou investimentos

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Jamildo Melo

Publicado em 23/05/2022 às 16:14 | Atualizado em 23/05/2022 às 16:21
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O site oficial do TCE informa que uma auditoria realizada este ano pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), no edital de uma futura licitação da Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão de Pernambuco, resultou em uma economia de R$ 6.846.168,56 aos cofres do Estado.

A licitação trata da contratação, sob forma de concessão, de serviços de expansão e melhorias, visando à exploração do aeroporto de Fernando de Noronha. A relatoria das contas da Secretaria de Planejamento é do conselheiro Carlos Porto.

De acordo com o TCE, o trabalho realizado pela equipe técnica da Gerência de Auditorias em Licitações de Obras e Serviços de Engenharia do TCE analisou os documentos da fase de planejamento da concessão do aeroporto do arquipélago, cujo valor estimado era de R$ 87.993.577,52, para o prazo de 25 anos.

Os novos serviços a serem contratados incluem a adequação da infraestrutura e recomposição do nível de serviço com a construção de novo terminal de passageiros, estacionamento de veículos, vias terrestres, entre outros.

"Algumas alterações propostas pela auditoria, de modo a atender à Resolução do TCE 11/2013 que disciplina o controle dos procedimentos de planejamento, licitação, contratação e execução contratual das Concessões Administrativas e Patrocinadas (Parcerias Público-Privadas) e das Concessões Comuns, levaram a mudanças no projeto por parte da SEPLAG.

As modificações acatadas incluíram a revisão de cláusulas de qualificação técnica e econômico-financeira do edital, que ampliaram a competitividade da licitação e a adoção de requisitos operacionais adequados. Também foram refeitos os cálculos dos preços unitários, e das quantidades, e do custo de capital.

Segundo o TCE, isso permitiu que o valor a ser contratado fosse reduzido para R$ 81.147.408,96, aproximadamente 7,8% do estimado inicialmente, representando uma economia de R$ 6.846.168,56 para os cofres estaduais.

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