O presidente do PL (Partido Liberal), Valdemar Costa Neto, deu entrevista à CNN nesta sexta-feira e falou sobre os ataques golpistas aos edifícios do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal no último dia 8 de janeiro de 2023.
Segundo Valdemar, maioria era "gente de bem": "O pessoal que estava aqui, 99% do pessoal que estava aqui naquele dia, no 8 de janeiro, eram famílias, eram gente de bem".
Valdemar citou os acampamentos que foram formados na frente dos quartéis do Exército, falando que a maioria "era composta por famílias" e "eleitores do Bolsonaro".
Sobre a segurança de Brasília no dia do ocorrido, Valdemar afirma que a responsabilidade era "do governo federal" e disse que "radical tem em todo lugar" e "tem que pagar", sobre a punição para os manifestantes que destruíram os locais:
"Era o governo que cuidava diss, não era o Bolsonaro mais, o Bolsonaro não era mais o presidente. Eu li um documento feito pelo ministro da Justiça, no dia 6 de janeiro, ele assinou uma portaria determinando que a Guarda Nacional desse segurança para os próprios federais, o que não aconteceu. Não tinha um cidadão da Guarda Nacional lá. Aquilo aconteceu por que naõ tinha segurança que o governo deveria ter dado lá".
Minuta do golpe
Valdemar declarou que a minuta encontrada na casa do ex-secretário de segurança Pública, Anderson Torres, sobre um possível golpe de Estado que vinha sendo analisado pelo governo do ex-presidente Bolsonaro, "tinha na casa de todo mundo".
Ele chegou a afirmar que recebeu várias propostas pelo Correios de pessoas que diziam "como tirar o Lula do governo".
"Nunca comentei, mas recebi várias propostas, que vinham pelos Correios, que recebi em evento político. Tinha gente que colocava [o papel] no meu bolso, dizendo que era como tirar o Lula do governo. Advogados me mandavam como fazer utilizando o artigo 142, mas tudo fora da lei. Tive o cuidado de triturar".
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