Cenário econômico em Pernambuco, no Brasil e no Mundo, por Fernando Castilho

JC Negócios

Por Fernando Castilho
[email protected]

Informação e análise econômica, negócios e mercados

Coluna JC Negócios

Auxílio Brasil já tem mais inscritos no Nordeste que trabalhadores com carteira assinada

No Nordeste, 8.610.463 famílias estão inscritas no programa. Já o número de carteiras assinadas em fevereiro (último dados disponíveis) chegou a 6.672.775 na região

Fernando Castilho
Cadastrado por
Fernando Castilho
Publicado em 25/04/2022 às 11:00
AGÊNCIA BRASÍLIA
Nordeste tem menos pessoas com carteira assinada do que famílias inscritas no Auxílio Brasil - FOTO: AGÊNCIA BRASÍLIA
Leitura:

A Região Nordeste já tem hoje mais famílias inscritas no programa Auxílio Brasil do que trabalhadores com carteira assinada, segundo dados dos ministérios da Cidadania e Trabalho e Previdência.

No Nordeste, 8.610.463 famílias estão inscritas no programa, enquanto o número de carteiras assinadas é de 6.672.775. O Auxílio Brasil chegou em abril de 2022 a um patamar inédito no País, contemplando 18,06 milhões de famílias ao custo de R$ 7,4 bilhões.

Segundo dados disponíveis nos sites do governo (nos ministérios da Cidadania e do Trabalho e Previdência Social), o número de carteiras assinadas em fevereiro (último dados disponíveis) chegou a 6.672.775 na região Nordeste.

Observando-se os dois indicadores, é possível observar que em todo o estado do Nordeste, o número de pessoas contratadas é menor que os relacionados no Auxílio Brasil, o antigo Bolsa Família.

A Bahia, com 2.294.924 famílias inscritas, é o estado do Nordeste com mais inscritos. A Bahia também lidera em número de pessoas contratadas, que chega a 1.821.586 trabalhadores regularmente registrados.

A seguir, Pernambuco registra um total de 1.443.504 famílias assistidas pelo programa, contra 1.293.047 trabalhadores com carteira assinada.

Elaboração JC Negócios
Região Nordeste - Elaboração JC Negócios

 

Em janeiro, o Ministério da Cidadania incluiu mais três milhões de novas famílias na folha de pagamento e zerou a fila de elegíveis de 2021, passando a atender um total de 18,06 milhões de famílias em abril, alcançando o maior número de beneficiários da história dos programas de transferência de renda.

Por sua vez, os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (novo Caged), divulgados em fevereiro pelo Ministério do Trabalho e Previdência, registraram saldo positivo do emprego com carteira assinada, com 328.507 novos postos de trabalho. No acumulado de janeiro a fevereiro de 2022, o saldo é de 478.862 vagas de emprego.

De março de 2021 a fevereiro de 2022, registrou-se saldo de 2.582.497 novos postos de trabalho. De janeiro de 2019 a fevereiro de 2022, o saldo positivo foi de 3.685.064 novas vagas. De julho de 2020 a fevereiro de 2022, considerado período da retomada do emprego formal, foram anunciados 4.441.192 novos postos de trabalho.

Com 8,5 milhões de famílias beneficiárias do Auxílio Brasil, a Região Nordeste é a que concentra o maior número de contemplados pelo programa de transferência de renda do Governo Federal. Na sequência, vêm Sudeste (5,2 milhões), Norte (2,1 milhões), Sul (1,2 milhão) e Centro-Oeste (926 mil).

O Auxílio Brasil é voltado para pessoas em situação de vulnerabilidade econômica e social e garante uma renda mensal de pelo menos R$ 400. Para serem habilitadas, as famílias devem atender aos critérios de elegibilidade, ter os dados atualizados no Cadastro Único nos últimos 24 meses e não podem ter informações divergentes entre as declaradas no cadastro e as de outras bases do Governo Federal.

A seleção é feita de forma automática, considerando a estimativa de pobreza, a quantidade de famílias atendidas em cada município e o limite orçamentário anual do Auxílio Brasil, por meio do Sistema de Benefícios ao Cidadão (Sibec).

O setor de Serviços foi o grande destaque do mês, com a geração de mais de 215.421 mil novos postos de trabalho formais, distribuídos principalmente nas atividades de administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (101.611). Destaque também para a indústria, que teve um saldo no mês de 43.000. E para a construção, que apresentou 39.453 novas vagas de emprego. O setor da Agropecuária também cresceu (17.415).

Comentários

Últimas notícias