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Luiz Marinho fala de omnicanalidade como ferramenta para lojista de shopping competir com as grandes redes

Marinho acredita que o segredo está em usar as ferramentas que o cliente acessa diariamente para, em muitos casos, fechar a venda nos próprios canais

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Fernando Castilho

Publicado em 15/06/2022 às 7:00 | Atualizado em 15/06/2022 às 8:03
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O consultor Luiz Marinho estará no Recife nesta quarta-feira (15) para uma conversa com lojistas da capital com o tema “O Futuro do Varejo: como a omnicanalidade vai transformar seu negócio”.

Vem a convite do Grupo JCPM, que liderou os primeiros sites de vendas online de shoppings no Nordeste e o convidou para uma conversa sobre como o lojista, independente do seu tamanho e negócio, precisa estar em todos os canais com o mesmo padrão de atendimento, o que é um dos grandes desafios para o varejista. É que o mercado chama de omnicanalidade.

Marinho diz que a nova palavra define, em muitos casos, ação que o lojista já sabe, já pratica, mas que com as novas ferramentas, pode obter bons resultados.

Quando o cliente chega na loja de um shopping com o objetivo de comprar, ele já entrou na internet, fez todas as pesquisas de preço e, em alguns casos, pode ter mais informações técnicas que o próprio lojista.

Para ele, isso, para a loja, pode se transformar num grande diferencial. Porque revela que ela conseguiu se diferenciar da concorrência dentro da Internet. “Isso é uma enorme vantagem que o lojista e seus colaboradores precisam estar preparados para finalizar a compra”, diz.

Para o consultor, isso já é uma coisa que os grandes magazines e grandes redes já fazem com plataformas próprias. O desafio, portanto, é como o pequeno lojista de shopping pode se aproveitar das plataformas que os shoppings, como os do Grupo JCPM, oferecem e que o nível com as mega-redes.

Marinho acredita que o segredo está em usar as ferramentas que o cliente acessa diariamente para, em muitos casos, fechar a venda nos próprios canais.

“Um número de WhatsApp que é responsivo ao cliente quando ele acessa pode ser tão importante como uma grande campanha de uma rede”.

E é por isso que elas não dispensam o WhatsApp como uma poderosa ferramenta e investem muito nas demais redes sociais para capturar o cliente, que pode até ir à loja para apenas pegar o produto.

Para o consultor, para ser omnicanal no varejo não precisa ser gigante. O lojista pode usar essas ferramentas porque elas, por outro lado, o ajudam a se tornar diferenciado. “A cada dia, as pessoas definem as compras a partir de um grande numero de informações que capturam na internet, num outdoor, numa mensagem de rádio e na TV.”

O consultor alerta para o fato de que quando elas decidem entrar naquela loja especifica de um shopping específico, o lojista já venceu a concorrência. Ele foi “escolhido” pelo consumidor, e ela não pode não corresponder a essa escolha do cliente.

Para Marinho, as equipes têm que usar isso a seu favor. E isso independe de ser pequeno ou grande. Hoje as pessoas decidem a compra com informação, seja ela captada num post numa rede social ou numa grande campanha na TV. Então, o colaborador tem que o receber com muita atenção.

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