O futuro secretário-executivo do Ministério dos portos e aeroportos, Roberto Gusmão disse que, embora ainda estejam sendo montadas as equipes da pasta recém-aparatada do ministério da Infraestrutura, a orientação do ministro Márcio França e de forçar duas grandes linhas de ação: a estruturação dos aeroporto regionais e afirmação da autoridade portuária como instituição de controle do funcionamento dos terminais.
Gusmão não falou sobre a decisão reivindicada pelo governador de São Paulo, Tarcisio Freitas, mas disse que o que o governo deseja é que a atuação dos terminais seja regulado pela autoridade portuária como acontece na maioria dos países.
O secretário executivo disse que mesmo com a concessão de terminais e canais, o Estado precisa ser quem autoriza e acompanha. Em terminais consolidados é possível que chegue ao estagio de privatização clássica com entrega total ao operador privado. "Mas essa não é a realidade de maioria dos terminais brasileiros que estão sendo ampliadas e definidas suas atuações, razão pela qual não se pode simplesmente entregar tudo ao operador".
Segundo ele essa presença não impede que sejam feitas as concessões e definidos os investimentos da iniciativa privada, mas a figura da autoridade portuária precisa estar como representante do Governo Federal.
Gusmão ainda falou sobre a outra linha de atuação no setor aéreo. Ele disse que o novo Governo vai cuidar no sentido de equipar e ampliar o maior número possível de modo a que a aviação regional ser uma realidade no território nacional para que isso se dê de forma rápida e que seja percebida pela população
Ex-presidente de Suape, em Pernambuco, Roberto Gusmão foi uma indicação do PSB de Pernambuco através do prefeito do Recife, João Campos ao ministro Márcio França.
Roberto Gusmão é engenheiro, foi secretário de infra-estrutura do Recife durante as gestões do PSB em Pernambuco. Em fevereiro de 2021, ele assumiu o cargo de presidente do Complexo de Suape (PE).
O trabalho de Roberto Gusmão foi marcado pela renegociação para a retomada das obras de dragagem do Porto e pela devolução da autonomia do Porto de Suape pela Secretaria Nacional dos Portos no ano passado ainda quando Tarcísio Freitas era ministro da Infraestrutura. A autonomia de Suape foi sustada no Govenro Dilma Rousseff.