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Vila Santa Luzia, no Recife, ganha projeto de compartilhamento comunitário de bicicletas

É o segundo projeto Bota pra Rodar criado e desenvolvido pela Associação Metropolitana de Ciclistas do Recife (Ameciclo)

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Roberta Soares

Publicado em 17/04/2021 às 8:00 | Atualizado em 30/04/2021 às 13:17
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Neste sábado (17/4), será inaugurado o sistema de compartilhamento comunitário de bicicletas do Bota pra Rodar na Vila Santa Luzia, comunidade localizada na Torre, bairro da Zona Oeste do Recife. A ação é uma iniciativa da Associação Metropolitana de Ciclistas do Recife (Ameciclo), em colaboração com os moradores da comunidade e o Centro de Ensino Popular e Assistencial Social de Pernambuco (Cepas), situado na comunidade.

Haverá a inauguração do sistema com 15 bicicletas para serem compartilhadas com a população que reside no local. O Bota pra Rodar existe desde 2015 e tem como proposta a criação de um sistema comunitário de compartilhamento de bicicletas, pensado em conjunto com as comunidades e gerido por elas. Cada edição do projeto e dividida em etapas: campanha de doação das bicicletas, integração comunitária, oficinas de formação de mecânica, empreendedorismo e rodas de diálogo sobre direito à cidade, com voluntários da Ameciclo e das próprias comunidades.

DIVULGAÇÃO/AMECICLO
Projeto Bota pra Rodar da Ameciclo - DIVULGAÇÃO/AMECICLO
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Projeto Bota pra Rodar da Ameciclo - DIVULGAÇÃO/AMECICLO
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Projeto Bota pra Rodar da Ameciclo - DIVULGAÇÃO/AMECICLO
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Projeto Bota pra Rodar da Ameciclo - DIVULGAÇÃO/AMECICLO

“O projeto se configura como uma ferramenta de combate às desigualdades socioespaciais da cidade, onde vemos determinadas regiões com bastante acesso à mobilidade e outras não. Quando não temos acesso à mobilidade, também temos restrição de acesso a instrumentos que permitem o exercício de outros direitos básicos, como educação, lazer, saúde etc. Fazer com que as pessoas tenham acesso a um meio de transporte barato e seguro é a coisa mais importante desse projeto. Sem contar com a reciclagem de várias peças que iriam para o lixo e se transformam para o uso coletivo”, afirma Thuanne Teixeira, coordenadora do projeto.

Após o restauro, 15 bicicletas são disponibilizadas de forma compartilhada e comunitária para a população local. Atualmente o projeto também está presente no bairro da Ilha do Retiro, na comunidade de Caranguejo-Tabaiares

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