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Bicicletas elétricas vivem explosão de vendas na pandemia. Veja como elas funcionam

As vendas têm aumentado em média 40% desde que a crise sanitária provocada pela covid-19 começou, há pouco mais de um ano

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Roberta Soares

Publicado em 22/04/2021 às 13:33 | Atualizado em 22/04/2021 às 20:52
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Os dados mais recentes do mercado britânico e alemão de bicicletas - brasileiro também, embora com mais timidez - indicam que a pandemia irá trazer efeitos positivos e duradouros para o mercado das bikes elétricas. As vendas que têm aumentado em média 40% desde que a crise sanitária provocada pela covid-19 começou, há pouco mais de um ano, seguem crescendo e, em alguns países, como o Reino Unido, devem triplicar até 2023.

O boom dos modelos assistidos já vinha acontecendo em alguns países desde 2019, mas com a pandemia explodiu. O mercado britânico, por exemplo, cresceu 45% entre 2019 e 2020 e hoje representa £2.31 bilhões (R$ 17,58 bilhões). E o crescimento segue também nos primeiros meses de 2021. Ou seja, as e-bikes têm virado sucesso.

A compra online também vem crescendo. Nos últimos 12 meses o percentual se inverteu, 60% das vendas eram em lojas físicas e 40% no online, agora são 60% pela internet e 40% presencialmente.

ALEMANHA

Na Alemanha, os números são impressionantes. Foram 5,04 milhões de bicicletas e e-bikes vendidas em 2020, um aumento de 17% no total de unidades em comparação com 2019. E tendo as elétricas com um crescimento de 43% no mesmo período.

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O motor elétrico leva, em média, duas horas para ser totalmente recarregado - E-MOVING

 

O resultado (em euros) nas vendas de bicicletas como um todo foi de 6,44 bilhões de euros (43 bilhões de reais). Um aumento de cerca de 61% no comparativo com 2019. O aumento no valor deve-se, em particular, ao crescimento na participação das e-bikes no total e à venda de produtos de alta qualidade. Estima-se que o faturamento total do mercado da bicicleta na Alemanha, em 2020, tenha sido de 10 bilhões de euros (R$ 67 bilhões).

BRASIL

A Revista Bicicletas Elétricas, desenvolvida pela Aliança Bike e o Labmob/UFRJ, com apoio do Banco Itaú, aponta que foram 25 mil bicicletas elétricas comercializadas em 2019 no Brasil. Isso representa um crescimento médio de 34% ao ano entre 2016 e 2019. Para 2020, mesmo com os impactos causados pela pandemia, o estudo apontava um crescimento contínuo e sustentado. Seriam comercializadas 32 mil e-bikes. Acesse o levantamento completo AQUI.


Como funcionam as bicicletas elétricas?

A bike elétrica é um veículo híbrido, ou seja, uma bicicleta que funciona com pedaladas, com motor movido a bateria ou utilizando os dois.

Caso a bateria da bike descarregue, é possível utilizá-la como um modelo convencional, com pedaladas.


Como andar com a bicicleta elétrica?

É simples. Depois de ligar o sistema elétrico (botão liga/desliga), ajuste a potência elétrica da bicicleta pressionando o botão “Mode” e escolha um dos três níveis: Low, Medium, High (suave, moderado, alto).

Qual a diferença de uma bicicleta motorizada para uma bicicleta elétrica?
A bicicleta motorizada utiliza motor com combustível e a elétrica é alimentada com energia elétrica, não sendo poluente. Além disso, no caso das elétricas, a bateria é recarregada com a pedalada (nesse caso, o pedal assistido).


Quantos quilômetros uma bicicleta elétrica faz?

O motor elétrico leva, em média, duas horas para ser totalmente recarregado. Com ela pronta, é possível percorrer até 80 km a uma velocidade média de 30 km/h ou 25 km se a velocidade desenvolvida for de 60 km/h.

Qual a vantagem de ter uma bicicleta elétrica?

O principal benefício da bicicleta elétrica com relação à bicicleta normal é sua capacidade de percorrer maiores distâncias sem tanto esforço e não poluir o meio ambiente.

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