Na busca para superar a crise provocada pela queda na qualidade do serviço devido ao aumento dos combustíveis e perda de renda da população, a Uber amplia mais uma vez a sua atuação no Recife - recentemente lançou o Uber Moto na cidade. Agora, é a vez do Uber Black, o serviço mais top da plataforma e que marcou o lançamento do app no mundo e no Brasil, ainda em 2015.
Como a própria Uber afirma, uma das categorias mais desejadas da plataforma, o Uber Black começa a operar na capital pernambucana nesta sexta-feira (8/7). Segundo a empresa, chega para proporcionar uma experiência mais exclusiva aos usuários da cidade, que poderão escolher se locomover em veículos mais luxuosos e conduzidos apenas por motoristas parceiros com ótimas avaliações feitas por outros usuários.
Além de um serviço de melhor qualidade - embora mais caro para o passageiro -, a chegada do Uber Black é apontada pela plataforma como mais uma opção de renda para os motoristas parceiros.
Uma forma, inclusive, de segurá-los no aplicativo e de evitar os cancelamentos do serviço, que têm gerado críticas dos passageiros e até questionamentos do poder público, como acontece com a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon).
Para dirigir o Uber Black, entretanto, existem regras ainda maiores do que as já exigidas pela plataforma. Pelo menos é o que garante a empresa. Os motoristas parceiros precisam ter realizado pelo menos 100 viagens com a Uber (usando qualquer categoria, exceto Uber Flash) e manter a média de avaliações dos usuários acima de 4,85 estrelas.
Os carros precisam ter quatro portas e idade veicular de no máximo 7 anos (ou seja, em 2022, são aceitos carros fabricados de 2015 em diante).
Além disso, as cores dos veículos precisam ser neutras. Nas cidades com Uber Black são aceitos carros nas cores preto, chumbo, prata, cinza, azul marinho, marrom e branco.
Entre os modelos disponíveis para fazer viagens pela categoria, os mais populares entre os parceiros são veículos como Toyota Corolla, Jeep Renegade, Nissan Kicks e Hyundai Creta.