Os metroviários de São Paulo decretaram greve nesta quinta-feira (23) exigindo melhores condições de trabalho e aumento de salário.
A categoria exige ainda o pagamento da participação dos últimos três anos, o fim das terceirizações e a abertura de concursos públicos de maneira urgente, para solucionar o problema da defasagem de funcionários.
Cerca de três milhões de pessoas circulam pelas linhas do metrô de São Paulo todos os dias.
COMO ESTÁ A SITUAÇÃO DO METRÔ DE SP AGORA?
A greve, inicialmente, provocou a paralisação das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata (monotrilho).
Por meio de nota, o Metrô de São Paulo comunicou ao Sindicato dos Metroviários a liberação total das catracas: catracas livres e entrada gratuita.
Contudo, em entrevista à Folha de S. Paulo, passageiros relatam que embora as catracas estejam liberadas as estações ainda continuam fechadas.
TRÂNSITO EM SÃO PAULO
De acordo com reportagem da Folha de S. Paulo, o congestionamento registrado em São Paulo durante a manhã desta quinta-feira foi quase o dobro do apontado nos dias normais.
Por volta das 8h30, foram registrados cerca de 846km de congestionamento pelas vias da capital. Na manhã de ontem (22), no mesmo horário, foram registrados 468km.
As vias com maior congestionamento são a marginal Pinheiros (20,1km), a pista expressa da marginal Tietê (13km), o Rodoanel (12km) e a rodovia Raposo Tavares (7,5km).
A SPTrans afirmou, por meio de nota, que reforçou a frota dos ônibus com 13 linhas, que atendem o eixo das linhas do metrô. Além disso, duas novas linhas foram criadas de maneira emergencial: Metrô Tucuruvi-Praça do Correio (circular) e Metrô Santana-Praça do Correio (circular).