Foi realizado um encontro entre os membros da categoria dos motoristas de ônibus e o patronato, nesta segunda-feira (24), porém não foi feito nenhum acordo.
É possível que além da greve dos rodoviários, aconteça na próxima quarta-feira (26), a greve dos metroviários, que pode ocorrer simultaneamente com a greve dos motoristas de ônibus.
QUAL O MOTIVO DA GREVE DOS RODOVIÁRIOS?
Com o intuito de solucionar o problema da greve, o Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT 6ª Região), realizou uma reunião na manhã de hoje (25), porém não chegaram a um acordo salarial.
Desta forma, a greve de ônibus segue mantida, programada para acontecer às 00h desta quarta-feira, dia 26.
O serviço de ônibus atende cerca de 1,8 milhões de passageiros, podendo se agravar mais caso a greve seja realizada em conjunto a paralização dos metroviários, prejudicando mais de 2 milhões de passageiros.
QUAIS AS REIVINDICAÇÕES DOS RODOVIÁRIOS?
Segundo informações da coluna de Roberta Soares, durante a reunião que aconteceu hoje (25), a Urbana-PE apresentou uma contraproposta para os rodoviários de 3% de reajuste salarial, ticket de R$ 370 e gratificação pela dupla função no valor de R$ 150.
A proposta não foi aceita pelos rodoviários, que fizeram uma contra proposta de 5% de reajuste, ticket de R$ 500 e gratificação de R$ 200. Que não foi aceita pelos empresários.
Inicialmente, as reivindicações dos rodoviários era de aumento de 10%, piso salarial para o setor administrativo e de manutenção, aumento no vale refeição para R$ 600 e o aumento da cesta básica para R$ 400.
VAI TER GREVE DOS METROVIÁRIOS?
Segundo informações da coluna de Roberta Soares, será realizada pelos metroviários uma assembleia, na noite desta terça-feira (25), que tem como objetivo debater as condições de trabalho e o descaso do governo e da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).
A assembleia acontecerá às 18h, na Estação Recife do metrô, no Bairro de São José, Centro da capital pernambucana.
Segundo o presidente do Sindmetro-PE, Luiz Soares, caso não seja feita uma nova negociação, a greve deve ser aprovada por tempo indeterminado, com duração de no mínimo 48h.
"A categoria está muito saturada e sem perspectiva. E vendo que não adianta mais negociar com a CBTU porque ela não cumpre o que ficou acordado porque não tem autonomia junto ao governo federal, que também não tem atendido às nossas demandas”, disse Luiz Soares.