A greve de motoristas de ônibus chegou ao terceiro dia nesta sexta-feira (28), na Região Metropolitana do Recife.
Sem acordo, o sindicato dos motoristas decidiu por manter a greve de ônibus durante o final de semana. Veja abaixo as últimas notícias.
GREVE DE ÔNIBUS RECIFE
De acordo com a assessoria de imprensa do TRT-6, na reunião anterior, na terça (25), os rodoviários pediram 5% de reajuste no salário, aumento do vale-refeição para R$ 500 e da gratificação pela dupla função exercida para R$ 200 (com a inclusão na convenção coletiva da categoria).
A Urbana-PE ofereceu 3% de acréscimo no salário, R$ 370 de vale-refeição e R$ 150 de gratificação (com a inclusão na convenção coletiva da categoria). A proposta não foi aceita.
TEM ÔNIBUS NO RECIFE HOJE?
Durante o período da greve, o TRT-6 determinou o retorno de 60% da frota de ônibus na Região Metropolitana do Recife em horários de pico e 40% nos demais períodos.
O descumprimento prevê o pagamento de multa de R$ 30 mil por dia.
Leia a nota do TRT-6:
"A terceira audiência de conciliação entre o Sindicato dos Rodoviários e a Urbana-PE, realizada nesta quinta-feira (27/7), no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, não teve êxito.
Sem acordo entre as partes, agora o trâmite judicial de praxe será seguido: o processo será analisado por um dos 19 desembargadores da Corte, que vai proferir um voto. Depois dessa etapa, todos os desembargadores se reunirão no Tribunal Pleno e vão dar seus votos para decidir, de forma conjunta, o que deve ser feito.
É importante lembrar que, na quarta-feira (26/7), após análise da liminar do dissídio coletivo ajuizado pela Urbana-PE, o TRT-6 determinou o retorno de 60% da frota de ônibus na Região Metropolitana do Recife em horários de pico e 40% nos demais períodos.
O descumprimento prevê o pagamento de multa de R$ 30 mil por dia. A decisão foi proferida pelo corregedor do TRT-6, desembargador Fábio Farias, por delegação da Presidência da Corte".
GREVE DE ÔNIBUS NO RECIFE ACABOU?
Já que não houve acordo entre os motoristas de ônibus e os empresários, o processo será analisado por um dos 19 desembargadores da Corte, que vai proferir um voto.
Depois dessa etapa, todos os desembargadores se reunirão no Tribunal Pleno e vão dar seus votos para decidir, de forma conjunta, o que deve ser feito.