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GREVE METRÔ SP: metroviários de São Paulo decidem se unir a trabalhadores da CPTM na greve programada

Movimento de paralisação é contra privatização do transporte sobre trilhos

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Roberta Soares

Publicado em 21/09/2023 às 12:17 | Atualizado em 22/09/2023 às 8:36
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Os metroviários de São Paulo decidiram se unir aos trabalhadores da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) na greve marcada para o dia 3 de outubro. As categorias protestam contra os planos de privatizar linhas da rede de transporte sobre trilhos e, ainda, pelas condições operacionais precárias da CPTM.

A gestão do governador de São Paulo, Tarcísio Freitas (Republicanos), já teria afirmado que pretende fazer diversas concessões públicas do transporte sobre trilhos do Estado até 2025 e os trabalhadores do setor não aceitam e temem a exoneração dos funcionários, a queda da qualidade do serviço e o aumento do valor das tarifas.

A decisão da categoria foi aprovada em assembleia e anunciada nesta quarta-feira (20/9) pela presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Camila Lisboa, nas redes sociais. A informação é de que, se não houver negociação até lá, as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata operadas pela Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) também não vão funcionar no mesmo dia.

"Acabamos de aprovar greve no Metrô no dia 3 de outubro. Unificou com a CPTM. Vamos parar porque é um absurdo privatizar o metrô, trem e água(em referência ao plano de conceder a Sabesp à iniciativa privada)", publicou Camila nas redes sociais.

GREVE DO SISTEMA DE TRENS METROPOLITANOS DE SÃO PAULO

BNDES
Metrô de Belo Horizonte foi privatizado no fim de 2022 e é usado como um exemplo ruim pelos metroviários de São Paulo - BNDES

Na terça-feira (19/9), o Sindicato dos Ferroviários de São Paulo decidiu em assembleia marcar uma greve de 24 horas no dia 3 de outubro. A entidade representa as linhas 7-Rubi e 10-Turquesa.

A categoria protesta contra a privatização de linhas da CPTM, do Metrô e de área de saneamento da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O Sindicato da Central do Brasil, que representa as linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade, apoia o movimento, segundo publicações nas redes sociais, mas não cita, por enquanto, adesão à paralisação.

Com informações da Agência Estado

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