Os trabalhadores do metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) na cidade de São Paulo anunciaram uma greve que terá a duração de 24 horas.
A decisão sobre a paralisação foi divulgada pelos sindicatos que representam essas categorias, após a aprovação pelos próprios trabalhadores em três assembleias.
A greve, que está programada para ocorrer no dia 3 de outubro, tem como objetivo protestar contra o que os sindicatos denominam de "transferência das empresas para o setor privado". Durante a paralisação, estão previstas assembleias entre os trabalhadores envolvidos para decidir se as ações serão mantidas ou não.
QUAL DIA VAI SER A GREVE DO METRÔ?
Além dos trabalhadores do transporte público paulista, funcionários da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) também optaram por aderir à greve.
Isso foi decidido em uma assembleia realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente de SP, conhecido como Sintaema.
QUAIS LINHAS DEVEM SER AFETADAS?
As diferentes linhas do transporte público são representadas por sindicatos distintos, que precisam aprovar a participação na greve por meio de assembleias.
Até o momento, as seguintes linhas confirmaram adesão à paralisação:
•1-Azul (Sindicato dos Metroviários)
•2-Verde (Sindicato dos Metroviários)
•3-Vermelha (Sindicato dos Metroviários)
•7-Rubi (Sindicato dos Ferroviários de São Paulo)
•10-Turquesa (Sindicato dos Ferroviários de São Paulo)
•11-Coral (Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil)
•12-Safira (Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil)
•13-Jade (Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil)
•15-Prata (Sindicato dos Metroviários)
Mas, em algumas paralisações, especialmente no contexto do Metrô, o sistema judicial já determinou a necessidade de manter no mínimo 70% da operação durante os horários de maior demanda, que compreendem das 6h às 9h e das 16h às 19h.
PRIVATIZAÇÃO DO METRÔ
No começo deste mês, Tarcísio confirmou que está considerando a possibilidade de conceder as linhas do metrô ao setor privado até o término de seu mandato, que ocorrerá em 2025.
Outra alternativa em análise é a formação de uma parceria com empresas privadas para gerenciar a operação da empresa.
A privatização da Sabesp é uma promessa de campanha de Tarcísio, que planeja enviar o projeto de lei para a Assembleia Legislativa em outubro, visando autorizar a venda da companhia de saneamento paulista.