Os metroviários de São Paulo realizaram uma assembleia na noite dsta quarta-feira (25) para discutir uma nova paralisação. A greve é um protesto contra os planos de privatização do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Além disso, a categoria protesta também por demissões injustas. O governo Tarcísio de Freitas e a direção do Metrô demitiram 8 funcionários e suspenderam 1 trabalhador do Metrô, inclusive o vice-presidente da entidade.
"Entendemos que essa atitude intempestiva, arbitrária e antissindical é uma tentativa de enfraquecer uma categoria que está na linha de frente da luta contra o projeto do governador de privatizar todos os serviços públicos", diz o sindicato.
No dia 3 de outubro, o metrô, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) entraram greve como manifesto contra os projetos de privatização do governador Tarcísio.
Paralisação
Na assembleia desta quarta-feira (25), os metroviários de São Paulo não vão paralisar nesta quinta-feira (26).
No entanto, o Sindicato dos Metroviários deve fazer uma nova assembleia na segunda-feira (30) para definir se haverá ou não uma greve na próxima terça-feira (31).
Paralisação do dia 3
A greve dos metroviários de São Paulo do dia 3 de outubro causou congestionamento no trânsito, com mais de 600 km de lentidão. O rodízio foi suspenso e as administrações estadual e municipal decretaram ponto facultativo. Apenas as creches e escolas municipais e postos de saúde funcionaram. As escolas da rede estadual ficaram fechadas.
As linhas do metrô não funcionaram durante todo o dia e a CPTM teve linhas com operação parcial ou fechadas. Em meio à greve, a linha 9-esmeralda apresentou falha elétrica e os trechos entre as estações Morumbi e Villa Lobos-Jaguaré foram paralisados.