Por Carlyle Paes Barreto, da Coluna Planeta Bola
Irregular desde o início da temporada, o Náutico sabia que precisaria fazer algo diferente para encarar a melhor equipe do Campeonato Pernambucano. E se não se reinventou, melhorou o suficiente para anular o poder do rival. Mas apenas no tempo regulamentar.
Se não repetiu atuações anteriores, o Santa Cruz manteve-se equilibrado defensivamente durante a maior parte do clássico. E corrigiu o pé da turma. Acertando sete penalidades, das oito cobradas. Percentual bem diferente do obtido na eliminação da Copa do Nordeste.
Antes dos pênaltis, no entanto, os alvirrubros estiveram mais perto da vitória. Contestado, Gilmar Dal Pozzo deu um passo atrás para poder seguir caminhando. Ao recuar seu time, voltando a um esquema mais conservador, conseguiu o equilíbrio. Não sofreu, anulou Paulinho, melhor jogador coral, deixou Pipico isolado e, mais que isso, voltou a criar.
Não fez gol no tempo regulamentar por capricho. Ou falta dele. Especialmente do trio que era para ser ofensivo. Improdutivo na prática. Thiago, Erick e, principalmente, Kieza, jogaram novamente em rotação mais lenta.
Do lado tricolor, é preciso reconhecer que Paulinho precisa de apoio. Sem isso, não há como municiar Pipico. A conquista do título vai depender disso.
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