Por Carlyle Paes Barreto, da Coluna Planeta Bola
Na final mais triste do futebol pernambucano, pelo vazio do estádio e em meio a uma pandemia, o Salgueiro tem a noite mais alegre de sua história. Depois de bater na trave duas vezes, finalmente conseguiu dar uma volta olímpica. Voando alto. E, lá de cima, gritando pela primeira vez que é campeão.
Mais que demérito dos grandes da capital, mostrando a força do Sertão. Coroando trabalho de quase uma década. Com acessos e dois vice-campeonatos. E, agora, com a esperada taça. Da já consolidada quarta força do futebol estadual.
É verdade que a conquista veio apenas na disputa por pênaltis. E que não conseguiu vencer o Santa Cruz em três partidas. Não importa. O Carcará teve seus méritos. Ainda mais expostos ao parar a melhor equipe da competição. Duas vezes.
Ao Santa fica a frustração de empacar na hora errada, depois de campanha quase perfeita. Vice invicto. Eliminando os arquirrivais Sport e Náutico. E tendo mais volume que os campeões nos 180 minutos. Criando pouco, é verdade. Porém, mais que o adversário.
Com direito até a gol mal anulado e a um pênalti não anotado. Lances capitais. Mas que fazem parte do jogo sem VAR. E com arbitragem falha.
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