As pesquisas de opinião não constaram essa inquietação, mas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a estimativa é de que a Covid-19 seja o principal estímulo para que ao menos um em cada quatro eleitores deixe de comparecer às urnas no domingo 15 de novembro.
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Em recente comentário no Jornal do Comercio (1º/11/20), o professor Adriano Oliveira chama a atenção dos candidatos para um possível desinteresse do eleitorado. O acadêmica questiona se “o medo do eleitor do novo coronavírus pode impedir a sua ida a urna?”.
Além da pandemia, há um outro aspecto que gostaria de chamar a atenção para um fator que a sociologia eleitoral está habituada a ressaltar, mas que quase sempre esbarramos nos números e não na análise do comportamento do eleitor.
Acompanhando o guia eleitoral, temos constatado que os programas no rádio e na TV, quase sempre recheados de promessas vazias, passam ao largo dos anseios dos cidadãos, aquele que lustra vagarosamente o título eleitoral, “matutando” em quem votar e por que votar neste ou naquela candidata.
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O que já é possível aferir é que na maioria das vezes os candidatos travestidos de novidade quase sempre repetem a velha política e os mais experientes não conseguiram reciclar o jeito de tentar convencer o eleitor.
Ainda temos 12 dias pela frente até o dia da escolha de quem vai comandar a prefeitura. Por isso é importante sentir o que de verdadeiro e real tem nas promessas de campanha. O que cada candidato propõe e como vai efetivar aquela promessa é fundamental. Só não deixe de participar dessa importante festa da democracia [apesar do clichê].
Pense nisso!
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