Você vai se recordar que em outubro, a senadora eleita, Damares Alves (Republicanos-DF), estava fazendo uma pregação durante culto na Assembleia de Deus, em Goiânia (GO), quando disse ter informações “quentes” sobre tráfico internacional e estupro de crianças no arquipélago do Marajó (PA).
Ela chegou a afirmar que a pasta que comandava até deixar para ser candidata acumulava imagens de crianças sendo violentadas.
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Pois toda aquela fantasia da ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos era mentira descabida. Nunca Damares Alves provou as atrocidades que denunciou em meio à campanha eleitoral.
O Ministério Público Federal do Pará cobrou explicações da ex-ministra e do ministério, mas não recebeu nenhuma resposta. A futura senadora chegou a desconversar, dizendo que para falar daquelas denúncias ela tinha tomado por base relatos “ouvidos nas ruas do Marajó, nas ruas da fronteira”.
Agora, antes da posse em fevereiro, Damares Alves pode ser investigada por notícia mentirosa, também chamada de “fake news” ou por prevaricação, que é quando um servidor público - concursado ou não - toma conhecimento de irregulares, mas se omite e não toma punição.
Vamos acompanhar para ver o que pode acontecer com quem espalha inverdades, principalmente, dentro de um culto religioso.
Pense nisso!