Demorou mas saiu!
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deve anunciar, nesta quinta-feira (22), o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, responsável pela segurança do presidente e do vice, e também pelo comando da Abin (Agência Brasileira de Inteligência).
No passado, em meio às críticas de falta de articulação no governo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) vivia reclamando nas reuniões ministeriais de que não era devidamente informado do que se passava no país nem pela Polícia Federal nem pela Abin, quando chegou a trocar o comando da agência.
"Eu tenho as inteligências das Forças Armadas que não tenho informações. ABIN tem os seus problemas, tenho algumas informações. Só não tenho mais porque tá faltando, realmente, temos problemas, pô! Aparelhamento etc. Mas a gente num pode viver sem informação”, reclamou o presidente.
Pois o futuro presidente escolheu o general da reserva Marco Edson Gonçalves Dias, mais conhecido como "G. Dias" para cuidar dessa área sensível que são a informações da espionagem, ou da arapongagem, para ser mais preciso.
O futuro presidente vai se lembrar que no início do primeiro mandado, ali pelos meses de setembro, outubro de 2003, o Planalto foi inundado de informações desencontradas sobre movimentos grevistas, invasões de terra, ocupações de áreas urbanas.
Não tomou providências prévias, porque não quis. Mas Lula sabia do que estava por vir.
Agora espera não ser pego de surpresa.
Pense nisso!