O Lula 3.0, esse emaranhado de promessas e boas intenções, venceu as eleições passadas por uma apertada margem de diferença de menos de 2% dos votos válidos.
É até certo que muita gente quando ler essa coluna vai dizer: “ah, mas o que é importante é que venceu!” É verdade, foi a diferença possível, mas aonde eu quero? Nas palavras de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tão logo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) promulgou o resultado do 2º turno.
“Eu vou governar para todos sem distinção, sem olhar se é rico ou se é pobre, sem olhar se é de esquerda ou de direita, mas as pessoas têm que saber: embora eu vá governar para todos, são os mais necessitados que irão receber a política mais influente do meu governo”, disse Lula.
Com a estreita margem de diferença, Lula também prometeu fazer um governo “de união e de reconstrução do país”. Mas para minha surpresa, a equipe de transição deixou vazar o que pode vir a ser a logomarca do governo petista e o "slogan" dos próximos quatro anos.
Na parte de cima, com as letras pretas vem a descrição: Governo Federal. E, na parte de baixo o slogan “União e Reconstrução.” A palavra Brasil, devidamente estilizada, fica ao centro, bem esquadrinhada.
Na proposta que chegou à imprensa, a equipe de transição usa o verde, o azul, o amarelo e o vermelho.
Para quem prometeu um governo de reconstrução, de união, seria recomendável que o presidente eleito usasse as cores do Brasil. O verde, o amarelo, o azul e o branco e que deixasse a cor do seu partido, o vermelho, para o próximo período eleitoral. Não parece salutar?
Pense nisso!