Raquel Lyra vai ao Planalto e sai com R$ 1,7 bilhão para obras de infraestrutura no estado de Pernambuco

Leia a coluna Política em Brasília
Romoaldo de Souza
Publicado em 12/07/2023 às 22:06
Raquel Lyra diz que Lula faz um governo genoino Foto: Romoaldo de Souza


A governadora Raquel Lyra disse que o governo de Pernambuco tem plano de entregar ao governo federal, ainda durante o mês de julho, projetos com um levantamento “que está sendo revisto” pela Companhia Estadual de Habitação “para que tenhamos um diagnóstico muito claro” sobre a situação de centenas de edificação ameaças de cair. O ministro das Cidades, Jader Filho, disse que “tão logo os projetos cheguem a Brasília, serão tratados com a necessária urgência”.

“[Esse levantamento] vai permitir que haja uma ação mais assertiva inclusive com o programa Minha Casa Minha Vida para áreas de risco, porque essas [unidades] habitacionais geram grande risco para a população”.

Durante assinou empréstimo de R$ 1,7 bilhão junto à Caixa Econômica, a governadora aproveitou para elogiar as ações do presidente Lula da Silva (PT). “Fica aqui o meu registro da sua largueza política, da sua forma genuína de tratar a política e permitir que, independentemente da cor partidária, a gente possa tomar a cor do Brasil e a cor de Pernambuco como sendo as cores de nossas bandeiras maiores para atender especialmente, a população mais vulnerável do nosso estado.”

Lula aproveitou para falar das prioridades dos bancos públicos e das taxas de juros “bem mais baratas”, que estão sendo cobrados. “Investimento como esse, governadora, cada vez que um prefeito vier aqui pedir dinheiro para [combater] enchente, pedir dinheiro para fazer drenagem, tudo isso a gente sabe que é necessário porque vai garantir a qualidade de vida das pessoas. Então pode ficar tranquila, agora que já sei qual é o time de futebol que você torce, porque eu nunca olharei o partido político a que presente o político. Eu olharei a necessidade do povo que ele representa. E você sempre será tratada como um membro desta casa?


A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR
Enquanto o deputado Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) está na beira do gramado, “pronto para o que der e vier,” o colega de partido, Tarcísio Freiras, governador de São Paulo, disse que o partido “não deve ter indicação” para fazer parte do governo Lula (PT).

“Se, individualmente, esse ou aquele deputado vier a integrar o governo será uma opção pessoal, que ninguém venha colocar na conta do partido.”

TODOS CONTRA TODOS
De um lado, a deputada Sâmia Bonfim (Psol-SP) que acusa integrantes da CPI do MST da prática de 'mansplaining', que é quando um homem interrompe uma mulher.

“É mais uma tentativa de intimidação. Todas as vezes que exponho no microfone as relações da CPI com os atos golpistas do 8 de janeiro, eles tentam me coagir”, afirmou Sâmia.

“O que acontece, é que ela [Sâmia] quer se vitimizar. Todas as vezes que a deputada fala, ela sempre acha um motivo para se colocar como vítima. Como coitadinha. E interrompe os outros deputados”, reclama Ricardo Salles (PL-SP).

Sâmia Bonfim disse à Rádio Jornal que vai recorrer ao Conselho de Ética contra Ricardo Salles e o presidente da CPI, Coronel Zucco (PL-RS) por "violência política de gênero". Ricardo Sales, ex-ministro do Meio Ambiente do governo Bolsonaro (PL), também vai pedir investigação contra Sâmia Bonfim. Ele não revelou o movimento do pedido de abertura de processo no Conselho de Ética.

É MUITA SAFADEZA
O Congresso Nacional - Câmara e Senado - reunido, e o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), participando de um cruzeiro nas Bahamas juntamente com o cantor Wesley Safadão.

No plenário, o senador Magno Malta (PL-ES) não poupou o trocadilho. Malta considerou “um insulto ao Parlamento” e completou. “O presidente desta Casa está dançando forró dentro do cruzeiro de Wesley Safadão, dançando forró lá dentro. E enquanto o povo sofre no Brasil, está Lira lá no cruzeiro de Wesley Safadão. É safadeza demais, chega a ser safadão”, para riso dos demais congressistas.

‘ZAP’ DO ‘XANDÃO’
A parceria “Confirma 2022” do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o WhatsApp, para combater “fake news” nas eleições de 2002, conquistou o prêmio “Colaboração mais inovadora e de maior impacto” do GlobalFact10.

Durante a disputa no ano passado, o canal oficial do TSE no WhatsApp se apropriou de recursos “para que eleitores pudessem identificar notícias falsas” que estivessem relacionadas ao processo eleitoral.

 

 

 

 

 

 

 

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