Romoaldo de Souza

Presidente Lula culpa falta de lideranças femininas para que partidos indiquem ocupantes de cargos no governo

Mais esfarrapada, impossível

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Romoaldo de Souza

Publicado em 27/10/2023 às 16:32 | Atualizado em 27/10/2023 às 21:43
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DESCULPA ESFARRAPADA
Ao tentar justificar a demissão de três mulheres em postos importantes no seu governo, o presidente Lula da Silva (PT) disse “lamentar profundamente” ter de fazer substituições como nos ministérios dos Esportes (Ana Moser) e do Turismo (Daniela Carneiro) e agora na Caixa Econômica Federal, com a saída de Maria Rita Serrano para dar lugar a uma indicação do Centrão.

“Deixe eu lhe dizer uma coisa, eu lamento profundamente não poder indicar mais mulheres do que homens no governo. Acontece, que quando você estabelece uma aliança com um partido político, nem sempre esse partido tem uma mulher para indicar. Mas isso não quer dizer que eu não possa tirar homens e colocar mulheres no governo”. Sentada ao seu lado, a primeira-dama, Rosângela da Silva, sorriu.

“LOUCURA, LOUCURA!”
Como diria uma surrado bordão de um apresentar de um “reality show”, em uma decadente iniciativa de mídia: “isso é loucura”. A afirmação é do presidente Lula sobre o poder de veto dos Estados Unidos e outros quatro países, no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).
“Eu vi uma manchete aqui num jornal: ‘A proposta do Brasil é rejeitada’. Na verdade, isso é mentira […] Ela foi rejeitada por causa de uma loucura, que é o direito de veto do Conselho de Segurança da ONU, que eu sou radicalmente contra. Isso não é democrático” afirmou.

Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido exercem poder individual de vetar qualquer proposta no conselho. Lula sempre quis mudanças nesses “privilégios” que foram dados às cinco nações.

“MEU AMOR”
Frase dita no “X”, antigo Twitter, pela primeira-dama, Rosângela da Silva, para comemorar os 78 anos do pernambucano, Lula da Silva. “Parabéns, meu amor!”

CPI DA ROUPA SUJA
O maior bafafá em Brasília nos últimos dias, começou quando vieram à tona, quando emergiram, conversas que já se escutavam nos “corredores”.

Na terça-feira (24), o deputado João Carlos Bacelar (PL-BA) deu entrevista à rádio Jornal FM de Sergipe, ligando o colega Gustinho Ribeiro (Republicanos-SE) que comprou um cavalo de raça, estimado em R$ 1 milhão, a atos de Ribeiro à frente da CPI das Americanas. Segundo as insinuações de Bacelar, Gustinho teria atuado “de maneira escusas” com objetivo de “blindar de controladores” das Lojas Americanas.

“A forma escusa como o deputado Gustinho conduziu a CPI vai ser desnudada. E eu sei detalhes e os meandros que foram feitos. E o desafio a provar que eu estou mentindo”, cutucou João Carlos Bacelar.

SE PELANDO DE MEDO
A insônia palaciana não é nem a que é provocada pela cafeína que as autoridades tomam. A dor de cabeça do Planalto chama-se CPI da Braskem que “pode se transformar, rapidamente, num rastilho de pólvora”, como confidenciou à coluna uma liderança governista no Senado.

A iniciativa de autoria do senador Renan Calheiros (MDB-AL) visa a investigar a responsabilidade da petroquímica no afundamento de solo, em bairros de Maceió, Alagoas.

“Os fatores que poderão sair desse esgoto serão tão devastadores como foram o ‘petrolão’ [corrupção na Petrobras] e investigações que ainda não estão totalmente concluídas”, afirmou.

FRASE DO DIA
“Essa emenda que prejudica Pernambuco, na reforma tributária, é um daqueles “jabutis” que a gente sabe que ele foi colocado ali de propósito. Temos de trabalhar em conjunto para retirá-lo de lá”, disse à coluna, Danilo Cabral, superintendente da Sudene.

PENSE NISSO
Como dizia o poeta espanhol, Miguel Gallardo (1950-2005):


“Quítate la represión, ¡Qué caramba!
Suelta el pelo a la pasión, ¡Qué caramba!
Solo se vive una vez”
Bom fim de semana!

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