A menina Beatriz foi morta com 42 facadas em colégio particular de Petrolina. Crime continua sob mistério. Foto: Arquivo Pessoal
A identificação e posterior prisão do suspeito de assassinar a facadas
a menina Beatriz Mota, de 7 anos, em um colégio particular no município de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, é apenas o primeiro passo para a conclusão das investigações. Como as câmeras não registraram o crime e nenhuma testemunha viu a menina sendo morta, será necessária a realização de exame de DNA para comprovar se o homem que aparece nas imagens divulgadas pela Polícia Civil, nessa quarta-feira (15), é mesmo o assassino da criança. Por enquanto, o suspeito continua foragido.
Quem explica é a gestora de Polícia Científica de Pernambuco, Sandra Santos. "Já temos o DNA do assassino de Beatriz. Com a identificação do suspeito que aparece nas imagens, ele, quando for preso, será levado para fazer o exame de DNA e haverá o confronto dos dois materiais genéticos para confirmar se ele é mesmo o assassino."
Imagens
Imagem do suspeito de assassinar Beatriz Mota, de 7 anos, dentro de colégio. Foto: Reprodução/Polícia Civil
A Secretaria de Defesa Social divulgou imagens, mais nítidas, que mostram a movimentação do suspeito nas proximidades do colégio, onde acontecia uma festa de formatura e a menina era uma das presentes. As imagens também mostram o momento em que o suspeito coloca um objeto, possivelmente uma faca, dentro da calça e segue até a instituição.
Segundo as investigações da polícia, com base no depoimento de testemunhas, o suspeito teria tentado se aproximar de outras duas crianças antes de chegar até Beatriz. A motivação do crime e se há um mentor ainda são incógnitas para os investigadores.
As imagens apresentadas pela SDS foram possíveis graças ao trabalho dos peritos criminais envolvidos no caso. Há meses as imagens já vinham sendo analisadas e, em setembro do ano passado, uma empresa particular, especializada, foi contratada pelo Governo do Estado para dar mais nitidez às imagens que podem revelar o verdadeiro autor desse crime bárbaro.
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