Abordagens nas ruas vão identificar celular furtado ou roubado. Foto: JC Imagem/Arquivo
Policiais militares já estão nas ruas usando a nova "arma" para combater o roubo e furto de celular. O aplicativo do sistema
Alerta Celular foi instalado em 500 aparelhos distribuídos em todos os batalhões de Pernambuco. No Grande Recife, inicialmente, cerca de 130 celulares com a tecnologia estão sendo usados pela PM nas abordagens de rua. O aplicativo vai apontar se aquele aparelho em posse do suspeito é ou não fruto de roubo. Se for, a pessoa será presa em flagrante por receptação.
O novo serviço também será usado pela Companhia de Apoio ao Turista (Ciatur), que atua no policiamento do Sítio Histórico de Olinda e no Bairro do Recife. A medida é necessária porque os dois locais, com grande movimentação de turistas, principalmente aos domingos, são alvos de criminosos que, prioritariamente, praticam furtos de carteiras e celulares.
O Alerta Celular está em funcionamento desde março deste ano. Começou com uma campanha da Secretaria de Defesa Social (SDS) para que os donos dos aparelhos
cadastrassem o número do IMEI (clique aqui e saiba como). Atualmente, são 57 mil celulares cadastrados. Uma média de 150 a 180 donos conseguiram recuperar seus aparelhos graças ao sistema instalado nos computadores das delegacias do Grande Recife.
"É um número ainda pequeno, mas já demonstra que a tecnologia traz resultados. Com o aplicativo usado pela PM nas ruas, a quantidade tende a aumentar. Mas para isso as pessoas precisam se cadastrar", afirmou o gerente de Análise Criminal e Estatística da SDS, major Jonas Sobral.
Grupos de policiais militares de todas as regiões de Pernambuco foram treinados para usar o aplicativo. Eles também serão responsáveis por multiplicar as informações aos outros PMs. O treinamento foi finalizado na segunda-feira (11).
ALERTA
O gestor ainda deu uma importante orientação ao cidadão. "A pessoa que compra um aparelho fora da loja precisa pedir sempre a nota fiscal. Isso evita que ela adquira um celular roubado sem saber e acabe presa por receptação. A lógica é que esses celulares parem de ser adquiridos e esse tipo de crime diminua", explicou Sobral.
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