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Saiba quais bairros do Grande Recife tiveram mais tiroteios e mortes em setembro de 2021

Dados foram contabilizados pelo Instituto Fogo Cruzado, que monitora a violência armada na região

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Raphael Guerra

Publicado em 06/10/2021 às 6:30
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A violência armada voltou a crescer no Grande Recife no último mês de setembro, segundo levantamento do Instituto Fogo Cruzado. Foram mapeados 151 tiroteios/disparos de arma de fogo. O número de casos foi 10% maior que o registrado no mesmo mês em 2020, quando houve 137 ocorrências.

No total, no mês passado, 161 pessoas foram baleadas, 101 morreram e 60 ficaram feridas. O número de mortos foi 10% maior que o contabilizado em 2020.

Dos 101 mortos na Região Metropolitana do Recife em setembro, 90% deles (91) eram homens e 10% (10) eram mulheres.

Em setembro, uma criança (com menos de 12 anos), 11 adolescentes (entre 12 anos e 18 anos incompletos) e um idoso foram baleados no Grande Recife. Destes, quatro adolescentes e um idoso morreram.

MAPEAMENTO

Entre os municípios da Região Metropolitana do Recife, os cinco mais afetados pela violência armada em setembro de 2021 foram:

Recife: 59 tiroteios, 35 mortos e 24 feridos

Cabo de Santo Agostinho: 29 tiroteios, 23 mortos e 10 feridos

Jaboatão dos Guararapes: 25 tiroteios, 17 mortos e 12 feridos

Olinda: 8 tiroteios, 6 mortos e 2 feridos

Ipojuca: 7 tiroteios, 4 mortos e 3 feridos

Os bairros mais afetados:

Ponte dos Carvalhos - Cabo de Santo Agostinho: 7 tiroteios, 5 mortos e 2 feridos

Garapu - Cabo de Santo Agostinho: 4 tiroteios, 5 mortos e 2 feridos

São Francisco - Cabo de Santo Agostinho: 4 tiroteios e 4 mortos

Vasco da Gama - Recife: 4 tiroteios, 3 mortos e 1 ferido

Pina - Recife: 4 tiroteios, 2 mortos e 3 feridos

ACUMULADO DO ANO

De janeiro a setembro foram 1.287 tiroteios/disparos de arma de fogo no Grande Recife. Ao todo, 1.404 pessoas foram baleadas, 952 morreram e 452 ficaram feridas.

No mesmo período de 2020, os 1.317 tiroteios deixaram 1.455 baleados - 880 mortos e 575 feridos.

Apesar da violência ainda ser constante e igualmente assustadora em relação ao ano passado, houve queda de 2% nos tiroteios, 21% nos feridos, mas um aumento de 8% nos mortos.

 

 

 

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