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Covid-19: quase 30% dos moradores do Recife receberam pelo menos uma dose da vacina

Dados também mostram que, na cidade, só 14% receberam duas doses da vacina, necessárias para completar a imunização

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Cinthya Leite

Publicado em 07/06/2021 às 21:27 | Atualizado em 07/06/2021 às 21:50
Análise
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No Recife, quase meio milhão de pessoas tomaram pelo menos uma dose da vacina contra covid-19. Isso corresponde a aproximadamente 30% da população da capital pernambucana. Segundo a plataforma Vacinômetro do Recife, que reúne dados como número total de doses recebidas e total de moradores imunizados, a cidade já aplicou 724.478 doses contra a doença. Ao todo, 490.668 pessoas receberam pelo menos uma dose. Desse total, 233.810 já concluíram o esquema vacinal — ou seja, 14,1% dos residentes no Recife tomaram duas doses de vacina contra a infecção pelo novo coronavírus.

Na capital, as coberturas para primeira (30%) e segunda dose (14%) são maiores do que as registradas em Pernambuco, com 20,6% e 9,8%, respectivamente, da população vacinada. Já no Brasil, segundo dados extraídos da plataforma Localiza SUS, o percentual da população com, no mínimo, a primeira dose contra a covid-19 é de cerca de 23%, e de 10% para a segunda aplicação.

Em relação a demais capitais do Nordeste, como Fortaleza e Salvador, o Recife tem um quantitativo maior de pessoas imunizadas. Na capital do Ceará, 25,2% pelo menos estão vacinados com uma dose; 12,2% com duas. E em Salvador, as taxas são de 29,4% e 13%.

Se levarmos em consideração o alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a possibilidade de a pandemia de covid-19 não ser superada antes de, pelo menos, 70% dos cidadãos estarem vacinados, a maioria das cidades brasileiras ainda tem muito a imunizar para alcançar a proteção de grupo.

Ou seja, com a vacinação ainda a conta-gotas, a imunidade coletiva ainda levará tempo, pois só ocorrerá quando uma parcela grande da população desenvolver a defesa imunológica contra o novo coronavírus. Dessa forma, a doença encontra barreiras para se disseminar porque a maioria das pessoas é imune, o que faz o vírus ter dificuldade para infectar alguém suscetível.


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