Funcionários do HOSPITAL GETÚLIO VARGAS denunciam VAZAMENTO NO TETO do hospial; vejo o vídeo
Em um vídeo, uma funcionária do hospital mostra o piso do dormitório feminino completamente alagado.
Os funcionários do hospital Getúlio Vargas (HGV), uma das maiores unidades públicas do Recife, denunciam a precarização da estrutura do local após um vazamento no teto ter alagado a sala de repouso feminino.
No vídeo publicado pelo Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem (Satenpe), uma funcionária mostra que o piso do dormitório foi completamente alagado.
As camas também chegaram a ser afastadas para evitar os pontos de goteiras, porém o risco de desabamento do teto inviabilizou o descanso das funcionárias do HGV. Veja o vídeo.
Em junho do ano passado, um episódio semelhante ocorreu no HGV, quando o teto do banheiro da enfermaria caiu e atingiu uma paciente.
NOTA DA DIREÇÃO DO HGV
Em nota enviada ao JC, a direção do hospital informou que o alagamento no dormitório feminino ocorreu devido a um vazamento na tubulação de água que passava por cima do teto do local de descanso das funcionárias, e que os reparos foram realizados no mesmo dia.
A diretoria do HGV também alegou que o vazamento não apresentava perigo para os trabalhadores, mas que o local passou por um trabalho de retirada do forro de gesso e limpeza do ambiente.
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SATENPE DENUNCIA CONDIÇÕES DE TRABALHO
Ao JC, o presidente do Satenpe, Francis Herbert, denuncia as condições precárias dos hospitais do estado, que põem em risco a vida de pacientes e profissionais da saúde.
“As unidades de saúde do Estado [de Pernambuco] - todas - são estruturas decadentes que necessitam de um plano imediato de reestruturação, começando do zero. A nova governadora [Raquel Lyra] não conversa conosco e até agora não apresentou nenhum projeto", disse o presidente do Satenpe.
Além das condições estruturais, Francis aponta que o setor da enfermagem vem sofrendo com uma carga excessiva de trabalho devido a defasagem no número de funcionários.
Segundo ele, alguns hospitais do estado contam com apenas 40% do efetivo de técnicos e auxiliares da enfermagem. "Hoje, um técnico de enfermagem precisa tomar conta de 20 pacientes. Isso não existe", pontua.