O outono já chegou em meio a recordes de chuvas nesta segunda-feira (20). O mês de março já é considerado o mais chuvoso, e neste ano os índices estavam acima da média. Fortaleza, por exemplo, registrou o março mais chuvoso desde 1973.
A estação faz a transição entre o verão (quente e chuvoso) e o inverno (frio e seco). As oscilações de temperatura, chuvas e clima frio são um prato cheio para doenças respiratórias e sintomas como tosse, espirros, obstrução nasal, falta de ar e etc.
Quais são os fatores de risco do Outono para doenças respiratórias?
As oscilações de temperatura e o ar seco, características do Outono, aumentam a concentração de poluentes na atmosfera, o que favorece o surgimento de doenças - sobretudo as causadas por microorganismos.
A tendência de fechar as janelas para se proteger do frio e das chuvas pode aumentar o risco de contração desses vírus e bactérias. E a umidade causada pelas chuvas ainda pode gerar mofo nas paredes, piorando ainda mais a disseminação.
Além de que o ar seco pode causar ressecamento da mucosa da árvore respiratória, causando tosse e diminuindo a eficiência do sistema de defesa do corpo contra estes microorganismos.
As chuvas no Outono decorrente da transição do verão pode causar acúmulo de água e aumento de contaminação das arboviroses, como Dengue e Chikungunya, por exemplo. Os principais sintomas são febre alta e dores musculares fortes, mas podem até causar hemorragias que podem levar a óbito.
A infecção direta por água contaminada também pode ocorrer caso entre em contato com a boca, causando viroses intestinais cujos principais sintomas são diarréia e vômito.
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Como se prevenir das doenças respiratórias do outono?
Para se prevenir das doenças comuns do outono, é essencial tomar algumas medidas simples, como manter a casa ventilada e lavar as mãos com frequência.
Também é importante evitar aglomerações e tapar a boca ao tossir e o nariz ao espirrar. Além de evitar contato com lama e poças de água, evitar água parada e lavar os alimentos muito bem.