O aumento no número de casos de câncer e a magnitude da doença atualmente têm levado os sistemas de saúde a planejarem ações de detecção precoce e cuidados compatíveis com a demanda esperada. Preocupado com o avanço das neoplasias malignas (são esperados 704 mil casos novos de câncer no Brasil por ano), o Real Hospital Português (RHP) aposta em investimentos na área da oncologia.
Ao se preocupar com o câncer como principal problema de saúde pública no mundo, figurando como uma
das principais barreiras para o aumento da expectativa de vida da população, o RHP anuncia, nesta quinta-feira (14/9 - data marcada pelas ações que marcam os 168 anos da instituição), a expansão do setor de oncologia.
Com o novo projeto, todas as equipes responsáveis pelo tratamento do câncer ficarão reunidas em um mesmo prédio. Dessa maneira, o RHP dá mais robustez à missão do cuidado centrado no paciente, com acolhimento e comodidade. Além disso, com ampliação de serviços hospitalares, investimentos em infraestrutura e reformas, o RHP impulsiona a recuperação e facilita a jornada de cuidado ao paciente.
A expectativa é que, com a reforma na oncologia, também seja ampliada a capacidade na assistência. A meta é realizar até 1.200 atendimentos por mês, o que corresponde a mais que o dobro do volume atual.
"O Estado de Pernambuco tem muito do que se orgulhar pelos 168 anos do Real Hospital Português e pela sua constante evolução através de investimentos que sempre priorizam a qualidade assistencial para os pacientes. Neste ano, fomos contemplados com o selo inédito GPTW, eleito como uma das melhores empresas para se trabalhar em Pernambuco", diz o CEO do RHP, Vaninho Antonio.
A comemoração dos 168 anos do hospital será marcada, nesta quinta-feira (14), por uma programação que começa às 9h, com missa em ação de graças, na capela da instituição, seguida por solenidade no salão de convenções Laura Areias, às 10h.
Além da oncologia, o RHP se destaca, neste ano, com o novo Centro de Endoscopia Digestiva, que foi completamente reformado. O espaço de admissão e recuperação dos pacientes ganhou quartos individuais que permitem privacidade e presença do acompanhante. Esse modelo já é realidade na emergência e nos leitos de terapia intensiva (UTI).
Também foram construídas novas salas, uma delas com dimensões maiores para a realização de procedimentos mais complexos e preparada para utilização de técnicas com necessidade de auxílio radiológico, como procedimentos relacionados a vias biliares e pâncreas.
Um carro de anestesia de última geração também equipa o setor de endoscopia, o que permite a realização de procedimentos sob anestesia geral, com a mesma segurança de um centro cirúrgico.
Além disso, o olhar do RHP também se volta para novas ações em cardiologia, ortopedia e o atendimento maternoinfantil, que estão com planos para expansão.
"Seguiremos atentos às demandas dos nossos pacientes, médicos e parceiros, de modo a garantir a melhor experiência e desfecho clínico", ressalta a superintendente de Mercado e Marketing do RHP, Jaquelinne Lira.
HOMENAGEM
Como em todos os anos, um profissional será agraciado com a Comenda de Excelência Médica do Real Hospital Português.
A homenageada será a geriatra Maria do Carmo Lencastre de Menezes e Cruz Dueire Lins. Ela ocupou o cargo de diretora médica do Real Hospital Português e atualmente é diretora do Instituto de Ensino e Pesquisa Alberto Ferreira da Costa, da Escola de Saúde e da Unidade de Bioética do Real Hospital Português of the Internacional Chair of Bioethics, cooperating Center of World Medical Association.
HISTÓRIA DO REAL HOSPITAL PORTUGUÊS
Em 16 de setembro de 1855, o médico português José de Almeida Soares Lima Bastos fundou o Hospital Português de Beneficência em Pernambuco. A Sessão Magna de instalação ocorreu no Gabinete Português de Leitura.
Em 2 de julho de 1856, o Rei de Portugal coloca sob a sua Real Proteção o hospital recifense.
Em 1857, o Hospital Português é transferido do bairro da Boa Vista, no Centro da cidade, onde funcionou provisoriamente, para um sobrado às margens do Capibaribe, numa área conhecida como Sítio do Cajueiro, onde até hoje se encontra.
Posteriormente, em 1907, D. Carlos I confere o título de Real ao Hospital Português de Beneficência em Pernambuco.
Referência no Norte e Nordeste, o RHP destaca-se na assistência oferecida aos seus pacientes, pela qualidade técnica e humanização das equipes.
Atualmente, o hospital conta com 5.652 colaboradores, quase três mil médicos cadastrados, mais de 60 clínicas especializadas, além dos serviços próprios, como centro de diagnóstico por imagem, clínica de vacinação, laboratórios de análises clínicas e patológicas.