O Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip) inaugura, na quarta-feira (29), o Laboratório de Marcha, voltado a pacientes com dificuldades de locomoção.
Com um foco determinado na reabilitação intensiva da marcha, o projeto é pioneiro e tem como meta proporcionar recursos de alta tecnologia para crianças, adolescentes e adultos com deficiência física.
O trabalho é voltado para promover a recuperação funcional e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes.
"O foco do serviço é restaurar a independência funcional e melhorar a qualidade de vida, ao atender uma variedade de condições, como doenças neurológicas (acidente vascular cerebral, doença de Parkinson, paralisia cerebral), pós-operatório de cirurgias de membros inferiores e amputações", afirma a coordenadora do Centro de Reabilitação do Imip, Marcela Oliveira.
A marcha pode ser afetada por uma variedade de patologias e condições clínicas, o que resulta em alterações no padrão de andar.
"Essas mudanças podem ter um impacto adverso nos aspectos físicos, psicológicos e sociais da vida do indivíduo", afirma a diretora multiprofissional do Imip, Larissa Viana.
Ao reconhecer essa necessidade, o Laboratório de Marcha oferecerá tratamento intensivo e inovador para pacientes com dificuldades de locomoção.
O Laboratório de Marcha é um pioneiro no cenário de saúde pública, pois é o primeiro serviço totalmente SUS (Sistema Único de Saúde) com foco em reabilitação intensiva da marcha no Estado de Pernambuco e um dos primeiros na região Nordeste.
Com uma abordagem multidisciplinar e integrada, o laboratório utiliza tecnologia avançada, com câmeras de captura de movimento e aparelhos de eletromiografia de superfície, para realizar avaliações precisas e personalizadas do padrão de marcha de cada paciente.
Ao se submeter a um tratamento intensivo, que inclui o uso de esteiras com suspensão de peso, os pacientes do Laboratório de Marcha do Imip terão a oportunidade de alcançar uma recuperação mais rápida e otimizada.
O tempo estimado para o tratamento é de dois meses, com sessões de reabilitação cinco vezes por semana.