O câncer do colo do útero, também conhecido como câncer cervical, surge devido à infecção persistente por certos tipos do Papilomavírus Humano (HPV), considerados oncogênicos. Transmitido principalmente por via sexual, o HPV pode ser evitado com o uso de preservativos.
Embora a maioria das infecções não resulte em doença, em alguns casos, alterações celulares podem progredir ao longo do tempo para o câncer.
DIAGNÓSTICO
O exame preventivo, conhecido como Papanicolau, identifica a presença do vírus e de lesões pré-cancerosas, sendo essencial para um diagnóstico precoce e tratamento eficaz, geralmente curável.
Além disso, vacinas contra o HPV são fundamentais na prevenção desse câncer. Outros fatores de risco incluem tabagismo e baixa imunidade. O câncer do colo do útero é o terceiro mais comum entre as mulheres no Brasil, após os cânceres de mama e colorretal.
Fatores de risco como início precoce da atividade sexual, tabagismo e uso prolongado de contraceptivos orais aumentam a probabilidade do desenvolvimento do câncer cervical. A prevenção primária está associada à redução do risco de contágio pelo HPV, sendo o uso de preservativos uma medida parcialmente eficaz.
A vacinação contra o HPV, integrada ao calendário vacinal, é recomendada para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. Apesar da vacinação, é crucial que mulheres vacinadas realizem exames preventivos periodicamente, pois a vacina não cobre todos os tipos oncogênicos do HPV.
SINTOMAS DO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO
Os sinais e sintomas podem incluir:
- sangramento vaginal intermitente,
- secreção vaginal anormal,
- dor durante a relação sexual,
- dor abdominal e
- queixas urinárias ou intestinais,
É essencial a detecção precoce por meio de exames como o Papanicolau, colposcopia e biópsia.
TRATAMENTO
O tratamento depende do estágio da doença, variando de procedimentos ambulatoriais a intervenções mais complexas, como cirurgia, quimioterapia e radioterapia. O acompanhamento pós-tratamento é vital, envolvendo consultas regulares, hábitos saudáveis e atenção à saúde mental.
A conscientização sobre a prevenção, a realização de exames regulares e a vacinação são cruciais na luta contra o câncer do colo do útero.
Fonte: Ministério da Saúde