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Saúde e Bem-estar

Por Cinthya Leite e equipe

VIROSES

Carnaval, aglomeração, verão e calor: casos de viroses são mais comuns nesta temporada; saiba como evitar

Na estação mais quente do ano, a propagação e a transmissão de viroses se intensificam ainda mais. Isso ocorre pelas aglomerações, aumento da temperatura e da umidade, que são um ambiente perfeito para os vírus

Cadastrado por

Cinthya Leite

Publicado em 05/02/2024 às 11:55
Durante o Carnaval, as pessoas têm maior contato, o que aumenta a chance de transmissão dos vírus - Juliana Oliveira/TV Jornal

As viroses são causadas por diversos tipos de vírus e, por isso, existem várias delas.

São definidas por qualquer doença que seja causada por uma infecção viral, com duração variável, e podem atingir tanto bebês e crianças quanto os adultos.

Durante o Carnaval, que ocorre na estação mais quente do ano (verão), a propagação e a transmissão de viroses se intensificam ainda mais. Isso ocorre pelas aglomerações, aumento da temperatura e da umidade, que são um ambiente perfeito para os vírus.

O infectologista Paulo Abrão, diretor da Sociedade Paulista de Infectologia (SPI), explica que existem alguns fatores que contribuem para um número maior de casos de viroses no verão.

"Nesta época do ano, por causa das férias, é mais comum que as pessoas tenham um maior contato entre elas, o que aumenta a chance de transmissão dos vírus", diz. Ele ressalta que as doenças se tornam mais frequentes devido ao uso de piscinas, circulação nas praias, má conservação de alimentos e bebidas devido ao calor e até mesmo talheres mal lavados em restaurantes. "Todos esses fatores podem contribuir para o desenvolvimento de virose", comenta.

Entre os tipos de viroses mais comuns, estão aquelas causadas pelos enterovírus, adenovírus e rotavírus. São as que provocam gastroenterite aguda, que tem como principais sintomas febre, vômito e diarreia.

Também existem outras doenças que são consideradas viroses, como hepatite A, meningites e conjuntivite. E há as que são potencialmente mais graves, como dengue, chicungunha e sarampo.

"O melhor meio de prevenção é se imunizar com vacinas, como é o caso do rotavírus ou hepatite A. Essas vacinas podem ser encontradas na rede pública e privada. Lembramos sempre fazer essas aplicações com um acompanhamento médico e profissional", completa o infectologista.

A vacinação não exclui a adoção de cuidados básicos: lavar as mãos com frequência, principalmente antes de comer; lavar frutos do mar, frutas e legumes; não deixar a comida fora da geladeira por muito tempo; atentar-se ao prazo de validade; fora de casa, comer em locais que seguem determinações da vigilância sanitária.

A maioria das viroses é autolimitada, não precisam de medicamento para tratar, pois duram poucos dias. O que o médico pode fazer, é prescrever hidratação, remédios para combater os sintomas de febre, dor e vômito.

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