Uma operação da Polícia Federal, deflagrada nesta quinta-feira (1º) em todo o País, identificou oito empresas de segurança privada clandestinas em Pernambuco. Todas serão obrigadas a encerrar as atividades.
A Operação Segurança Legal VI contou com a participação de cerca de 460 policiais federais. Mais de 400 estabelecimentos, entre casas noturnas, comércios e condomínios foram fiscalizados ao longo do dia pelo Brasil.
A Polícia Federal destacou que a contratação de serviços clandestinos de segurança privada coloca em risco a integridade física de pessoas e o patrimônio dos contratantes, "já que os 'seguranças' clandestinos não se submetem ao controle da Polícia Federal quanto aos seus antecedentes criminais, formação, aptidão física e psicológica".
"Além disso, as empresas clandestinas não observam os requisitos mínimos de funcionamento previstos na legislação. No Brasil, somente empresas de segurança privada autorizadas pela Polícia Federal podem prestar serviços e contratar vigilantes", pontuou a PF.
Em Pernambuco, a Delegacia de Segurança Privada realizou dez fiscalizações - sendo registrados oito autos de encerramento de atividades de segurança privada. Os nomes das empresas clandestinas não foram divulgados.
Três estavam exercendo atividades no Recife, uma em Jaboatão dos Guararapes, uma em Santa Cruz do Capibaribe, uma em Tabira e duas em Cachoeirinha.
A Operação Segurança Legal ocorre desde 2017, em âmbito nacional. Nas ações anteriores, foram fiscalizadas 1.956 empresas e 663 empresas clandestinas tiveram suas atividades encerradas pela Polícia Federal.