Um grupo de manifestantes bolsonaristas invadiu o Congresso Nacional, em Brasília, na tarde deste domingo (8).
Os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acessaram a Esplanada dos Ministérios e entraram no salão verde do Congresso.
Parte do grupo também entrou no Palácio do Planalto, onde o presidente da República trabalha.
Os manifestantes pedem a prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), intervenção militar e a volta de Bolsonaro ao poder.
Lula não está no Planalto, porque foi para Araraquara, em São Paulo, com a primeira-dama, Janja da Silva. Eles acompanham os trabalhos da defesa civil no município, que foi atingido por fortes chuvas.
Por volta das 16h, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) também foi invadido e depredado.
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POLÍTICOS REAGEM À INVASÃO EM BRASÍLIA
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, classificou como "absurda" a ação em Brasília, e a chamou de "tentativa de impor a vontade pela força".
O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, repudiou os atos e afirmou que o governo do DF está "concentrando os esforços de todo o aparato policial no sentido de controlar a situação".
Ciro Nogueira, que foi ministro-chefe da Casa Civil do governo Bolsonaro, pediu "equilíbrio e sensatez" a todos.
Presidente do PT, Gleisi Hoffmann teceu críticas ao Governo do Distrito Federal, comandado por Ibaneis Rocha (MDB) e falou em irresponsabilidade. "Governador e seu secretário de segurança, bolsonarista, são responsáveis pelo que acontecer", disse.
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SEMELHANÇAS COM INVASÃO AO CAPITÓLIO, NOS EUA
Semelhante à ação que ocorreu na invasão ao Capitólio, nos Estados Unidos (sede do poder Legislativo), o protesto é promovido por um grupo que não aceita o resultado das eleições 2022.