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INCÊNDIO BOATE KISS

BOATE KISS: Veja fotos e vídeos da Boate Kiss após incêndio com 242 mortos

Incêndio na Boate Kiss deixou 242 mortos e mais de 600 feridos

Cadastrado por

Bianca Dias

Publicado em 29/01/2023 às 23:10 | Atualizado em 30/01/2023 às 8:34
Boate Kiss após o incêndio - POLÍCIA CIVIL DO RS

A tragédia da Boate Kiss completou 10 anos no último dia 27 de janeiro. No total, 242 pessoas morreram e 636 ficaram feridas no incêndio. 

O incêndio começou na madrugada, quando um dos membros da banda Gurizada Fandangueira acendeu um objeto pirotécnico e as faíscas atingiram a espuma de isolamento do teto da Boate Kiss.

Tragédia na boate Kiss tirou a vida de 242 pessoas - Wilson Dias/Agência Brasil/Arquivo
Boate Kiss - POLÍCIA CIVIL DO RS
Boate Kiss após o incêndio - POLÍCIA CIVIL DO RS
Boate Kiss - POLÍCIA CIVIL DO RS
Boate Kiss após o incêndio - POLÍCIA CIVIL DO RS
Boate, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, não tinha equipamentos para combater o fogo, nem saídas de emergência suficientes - WILSON DIAS/AGÊNCIA BRASIL

O produto era inapropriado para uso interno e produziu substâncias tóxicas quando foi queimado.

As mais de 800 pessoas presentes na Boate Kiss tentaram fugir, mas a fumaça e o fogo avançaram rapidamente.

Muitos corpos foram encontrados nos banheiros da Boate Kiss, que foram confundidos com a saída do local.

Veja como a Boate Kiss ficou após o incêndio

Relatos das vítimas do incêndio na Boate Kiss

*Com informações da Agência Brasil

Durante o julgamento da tragédia, Emmanuel Almeida, que estava na Boate Kiss naquele dia, disse que não soou alarme ou acederam luzes indicativas para a rota de saída de emergência quando o incêndio começou. “Um estado insuportável. As pessoas entraram em pânico”, contou.

Gabriel Rovadoschi, atualmente presidente da Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM), explicou o que sentiu no momento em que tentava se salvar.

“Eu coloquei a camiseta na frente da boca e do nariz. Tentei não respirar. Foi como se eu tivesse mergulhando", detalhou ao falar que precisou pisar em alguém caído no chão para fugir do local.

Kelen Ferreira foi uma das primeiras a ser socorrida, porém, durante o incêndio, sua sandália ficou presa e estrangulou o tornozelo enquanto ela era arrastada. 

"A última vez que eu corri foi para tentar me salvar da morte", falou durante seu depoimento. A jovem precisou amputar o pé direito e teve 18% do corpo queimado, o que resultou em marcas nos seus braços.

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